Há bem pouco tempo, um importante jornal inglês foi obrigado a fechar suas portas e parar suas rotativas por denúncias muito menos graves do que as que a Veja vai ter que enfrentar na CPI.
Esta semana, Veja faz uso da cartilha fascista, na qual os fins justificam os meios, ao defender o uso de métodos espúrios para alcançar seus objetivos.
Para isso, Veja cria uma cortina de fumaça para encobrir atitudes espúrias de seu redator-chefe Policarpo Junior. E acusa o governo de tentar abafar o julgamento do “mensalão”.
Como isso seria possível. O Supremo é absolutamente independente para julgar, condenar alguns e absolver outros. Ou a Veja pensa que só há babacas no Supremo Tribunal Federal?
Babacas são os seus leitores que não virem a manipulação da edição desta semana. A Veja, absolutamente, não se defende do que andou publicando e de sua associação com o submundo. Ela parte para o ataque com argumentos vergonhosos e inacreditáveis para quem é medianamente inteligente.
Porra! Que culpa tem o Lula se no último minuto da prorrogação do segundo tempo surge a cumplicidade entre o Cachoeira e a Veja?
A revista quer fazer o leitor acreditar que a instalação da CPI não está relacionada ao escândalo Cachoeira-Demóstenes-Policarpo, mas sim a uma tentativa de pressionar o STF e abafar o "mensalão".
A CPI vai sair e vai revelar o escabroso submundo da promiscuidade entre a Veja e Cachoeira.
A desesperada tentativa da Veja para desviar a atenção dos crimes que cometeu não vai abafar o maior escândalo de corrupção da imprensa brasileira, superior àquele cometido pelo "News of the World".
O jornal pertencia ao império de mídia de Rupert Murdoch que, envergonhado, decidiu fechá-lo após escândalo similar ao de Veja.
A vergonha, porém, ficou demonstrado, não é uma virtude do Sr. Victor Civita.
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