quinta-feira, 19 de abril de 2012

A BAIXA DE JUROS E A CPMI DA VEJA

Veja só, a Rede Gloebbels conseguiu a proeza de desmentir a máxima de seu patrono nazista de que “Uma mentira muitas vezes repetida acaba tornando-se verdade”. 
Constantemente criticado por economistas independentes e empresários, o “spread” bancário brasileiro sempre foi um dos mais elevados do mundo, proporcionando um lucro extraordinário ao sistema bancário.
Desde sempre pensei que a solução para reduzir o “spread” seria o Governo aproveitar-se dos bancos oficiais Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, reduzindo as taxas de juros cobradas de seus correntistas e devedores de empréstimos. E, assim, forçando os bancos particulares a seguirem processo idêntico para não perder mercado.
Foi o que fez, enfim, a corajosa Dilma.
A Rede Gloebbels, subserviente à FEBRABAN, deu, então, início a uma campanha de mentiras muitas vezes repetidas nas primeiras páginas.
Seus abalizados analistas econômicos, pagos exclusivamente para distorcer a realidade, afirmavam que não se reduz juros sob pressão, que CAIXA e BB não suportariam a enxurrada de inadimplentes e que até poderiam falir pois cairia a sua rentabilidade.
Combateram cotidianamente o que sempre defenderam: a redução do “spread” bancário.
A mentira muitas vezes repetida não se converteu em verdade e HSBC, Santander, Itaú e Bradesco, foram obrigados a reduzir seu “spread”  para não perder clientes.
Outra campanha de mentiras repetidas afirmava que o Governo não queria a CPMI do Cachoeira-Demóstenes-Veja, pois, tinha receio de ser atingido. Que a Dilma brecava as assinaturas da base aliada para a sua instalação. Que o PT estava retirando suas assinaturas a mando do Lula. Tudo isso nas primeiras páginas da Rede Gloebbels.
Pois é, hoje a CPMI foi criada com a assinatura de mais que o dobro do número necessário. O requerimento foi assinado por 362 deputados e 67 senadores. A criação de uma CPMI precisa ser autorizada por, pelo menos, 171 deputados e 27 senadores.
Que se investigue tudo e quem estiver devendo que pague: corruptos e, principalmente corruptores.
A Rede Gloebbels é capaz de coisas que até Deus duvida. E seus leitores ainda acreditam nela.

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