domingo, 29 de maio de 2011

ÉPOCA QUER MATAR A DILMA

A capa desta semana da Época supera qualquer outra defecada pelo departamento de arte da Veja. Abusaram do photoshop para fechar os olhos da Dilma e dar-lhe uma máscara mortuária.
Tudo para simular uma suposta gravidade dos problemas de saúde da presidenta.
Vejam abaixo a foto original e aquela que aparece na sórdida e funesta capa. É a mesma foto: reparem no ângulo das fotos, nos lábios, notem o brinco à direita e a pérola na corrente do colo.

O jornalismo de esgoto não termina aí. Ainda publica todas as avaliações clínicas, os exames realizados e os medicamentos que foram prescritos numa clara demonstração de quebra do sagrado sigilo entre médico-paciente. Tudo para insinuar que a presidenta está à beira da morte.

Assim a Rede Gloebbels se mantém na sórdida campanha contra o governo e contra o país. Que prestígio internacional poderá conquistar uma presidenta moribunda?
Os médicos, porém, desmitificam mais esta farsa da nossa imprensa cínica, mercenária, demagógica, corrupta e, agora, também sórdida e agourenta.
SÃO PAULO - A íntegra do relatório médico sobre a presidente Dilma Rousseff, assinado pelos médicos Antônio Carlos Onofre de Lira, diretor técnico, e Paulo Ayroza Galvão, diretor clínico do Hospital Sírio-Libanês:
"Por solicitação da Exma. Presidenta da República, Sra Dilma Vana Rousseff, o Hospital Sírio-Libanês emite o presente relatório médico.
No início de 2009 a Presidenta Dilma Vana Rousseff foi submetida a avaliação clínica por seu cardiologista, Professor Dr. Roberto Kalil Filho, quando foram indicados exames de rotina, incluindo uma angiotomografia de coronárias, realizada em 20 de março de 2009 no Hospital Sírio-Libanês. Neste exame foi detectado um nódulo axilar esquerdo, com 2,3 cm. de diâmetro e características suspeitas. Uma biópsia excisional deste gânglio foi realizada no dia 3 de abril de 2009, e o diagnóstico final foi de Linfoma Difuso de Grandes Células do tipo B, CD20 positivo. Exames de estadiamento incluíram PET-CT e biópsia de medula óssea, sem achados adicionais. O estadiamento final foi IA.
De abril a julho de 2009, a Sra. Presidenta recebeu tratamento específico para seu tipo de linfoma, incluindo 4 ciclos de R-CHOP (Rituximab, Ciclofosfamida, Vincristina, Doxorrubicina e Prednisona). Durante o tratamento a paciente apresentou miopatia por corticóides e neutropenia transitória. Como complementação ao tratamento quimioterápico, foi indicada e realizada radioterapia envolvendo a axila e fossa supra-clavicular esquerdas. Após o término do tratamento, a paciente foi considerada em remissão completa, passando a acompanhamento de rotina.
Em 23 de dezembro de 2009 a Presidenta Dilma veio a este hospital com sintomas de vias aéreas superiores, acompanhados de febre baixa, sendo diagnosticada com Influenza A (H1N1), por técnica de PCR no swab nasal, tendo sido tratada com Oseltamivir, com resolução completa do quadro.
Em 20 de março de 2010, a Sra. Presidenta apresentou um edema na região cervical. Nesta mesma data, optou-se pela retirada do cateter venoso central (port-a-cath) com resolução quadro clinico.
Na noite de 30 de abril de 2011, a Sra. Presidenta deu entrada no Hospital Sírio-Libanês com sintomas de tosse, febre e mal-estar geral. Foram realizados exames completos que incluíram sorologias, hemoculturas, exames gerais e tomografia de tórax. O diagnóstico final foi de uma broncopneumonia. A Sra. Presidenta foi tratada com os antibióticos Ceftriaxona e Azitromicina, com resolução completa dos sintomas. Os exames sorológicos específicos e culturas não identificaram o agente etiológico. Na mesma data, foram realizados exames de imagem e de sangue para controle do linfoma, todos com resultados negativos. A Presidenta Dilma continua em remissão completa do linfoma, e não há nenhuma evidência de deficiências imunológicas, associadas ou não ao tratamento do linfoma realizado em 2009.
Em 21 de maio de 2011 a Sra. Presidenta realizou tomografia de tórax de controle, mostrando resolução completa do quadro de pneumonia detectado no mês anterior.
Do ponto de vista médico, neste momento a Sra. Presidenta apresenta ótimo estado de saude.
As equipes que assistem a Sra. Presidenta são coordenadas pelos Profs. Drs. Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Yana Novis, David Uip, Raul Cutait, Carlos Carvalho e Milberto Scaff, Julio Cesar

sábado, 21 de maio de 2011

SUDERJ INFORMA: sai Mantega, entra Palocci

Como a catastrófica inflação galopante prevista pela Rede Gloebbels não aconteceu, os déspotas da imprensa terrorista abandonaram o ministro da fazenda e partiram para o ataque contra o ministro da educação com a falsa polêmica sobre o livro “Por uma vida melhor” que ensinaria as criancinhas a falar errado.
Diante da reação imediata da “blogosfera” e da intelectualidade, a Rede Gloebbels desistiu de mais um combate perdido e abriu uma nova frente batalha contra o governo.
Agora, o alvo do ataque é o ministro Palocci que ganhou uma boa grana enquanto esteve fora do governo Lula, tal como todos os outros ministros da fazenda desde Delfim Neto.
Parece que a imprensa calhorda, cínica, manipuladora, mercenária, demagógica e corrupta, não tem a coragem de atacar diretamente a Dilma, mas tem como único objetivo enlamear o seu governo. E apontam a sua artilharia para o principal ministro de seu governo.
Folha, Estadão, Globo e Veja, hoje, apresentam na primeira página acusações contra Antonio Palocci. Ontem, o Jornal Nacional também dedicou um bom tempo para atacá-lo. Enquanto isso, a oposição moribunda vai apresentando pedidos de CPI contra o ministro.
O caso pode afetar a confiança de investidores estrangeiros no país e assim perturbar o governo Dilma:
“Palocci é uma espécie de salvaguarda do bom senso no governo. Uma saída do ministro poderia ter impacto negativo nas decisões de investimento de longo prazo”, disse um banqueiro à Folha de São Paulo.
“Palocci é a ponte para reformas de mais fôlego no Congresso. Em um governo em que o longo prazo já não existia muito, se a situação do ministro se complicar, esse será um governo apenas de curto prazo”, avaliou Sérgio Vale, economista da MB Associados.
É isso que eles querem, pouco importa a situação econômica do país. Para a Rede Gloebbels, quanto pior melhor.
Mas, foi a moribunda oposição que ajudou a criar a brecha legal que hoje ajuda Palocci como demonstrou José Roberto de Toledo. Leiam o que ele escreveu no Estadão na quinta-feira:


“O Executivo federal apresentou, em 2006, um projeto de lei para proibir os chamados funcionários públicos “anfíbios” de usarem informações privilegiadas obtidas no exercício do cargo para se beneficiarem financeiramente.
O projeto de lei proíbe, entre outras coisas, que servidores de alto escalão – desde ministros aos assessores de nível superior 5 e 6 – se licenciem do serviço público sem remuneração para prestar qualquer tipo de serviço de consultoria privada.
Na época, houve notícia de funcionários da Receita Federal e do Banco Central que ganhavam dinheiro com informações obtidas no exercício da função pública alternando períodos no serviço federal e na iniciativa privada.
O texto, elaborado pela Controladoria Geral da União (CGU), também ampliava de quatro meses para um ano a “quarentena” durante a qual quem deixa o governo fica proibido de exercer função que entre em conflito com o interesse público.
O projeto teve sua tramitação retardada na Câmara por um recurso do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), em 2008, que evitou sua aprovação definitiva pela comissão que o apreciava. Assinaram o recurso 52 deputados, a maioria do DEM, mas também alguns do PSDB.
A justificativa técnica foi que a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público não realizou audiência pública sobre o projeto. O argumento político foi que o texto dava poderes excessivos para a Comissão de Ética Pública. Como consequência, o projeto teve de entrar na interminável fila de votação do plenário.
Mesmo que tivesse sido aprovado pelo Congresso e entrado em vigor, o projeto não contemplaria o caso do ministro Antonio Palocci. O atual ministro-chefe da Casa Civil enriqueceu prestando consultoria depois de deixar o Ministério da Fazenda, em março de 2006, e após cumprir a “quarentena”.
As contestações atuais se devem ao fato de ele ter voltado ao governo sem que se saiba quais foram seus clientes de 2006 a 2010. Sem essa informação, é impossível para a CGU, por exemplo, verificar se as empresas para as quais Palocci prestou serviço gozam de tratamento privilegiado na atual gestão.
Infelizmente, ninguém descobriu até agora uma legislação que obrigue o ministro a tornar públicos os nomes de seus antigos clientes. Palocci argumenta que não pode revelá-los porque está sujeito ao sigilo comercial. Assume, assim, o desgaste político da falta de transparência, mas escapa pelos buracos da legislação.
Como sempre repetem alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), todos são inocentes até que se prove um fato concreto cuja definição como crime esteja prevista em lei. Para sorte de Palocci, até a oposição ajudou que a legislação seja ineficiente e omissa.”