sábado, 21 de maio de 2011

SUDERJ INFORMA: sai Mantega, entra Palocci

Como a catastrófica inflação galopante prevista pela Rede Gloebbels não aconteceu, os déspotas da imprensa terrorista abandonaram o ministro da fazenda e partiram para o ataque contra o ministro da educação com a falsa polêmica sobre o livro “Por uma vida melhor” que ensinaria as criancinhas a falar errado.
Diante da reação imediata da “blogosfera” e da intelectualidade, a Rede Gloebbels desistiu de mais um combate perdido e abriu uma nova frente batalha contra o governo.
Agora, o alvo do ataque é o ministro Palocci que ganhou uma boa grana enquanto esteve fora do governo Lula, tal como todos os outros ministros da fazenda desde Delfim Neto.
Parece que a imprensa calhorda, cínica, manipuladora, mercenária, demagógica e corrupta, não tem a coragem de atacar diretamente a Dilma, mas tem como único objetivo enlamear o seu governo. E apontam a sua artilharia para o principal ministro de seu governo.
Folha, Estadão, Globo e Veja, hoje, apresentam na primeira página acusações contra Antonio Palocci. Ontem, o Jornal Nacional também dedicou um bom tempo para atacá-lo. Enquanto isso, a oposição moribunda vai apresentando pedidos de CPI contra o ministro.
O caso pode afetar a confiança de investidores estrangeiros no país e assim perturbar o governo Dilma:
“Palocci é uma espécie de salvaguarda do bom senso no governo. Uma saída do ministro poderia ter impacto negativo nas decisões de investimento de longo prazo”, disse um banqueiro à Folha de São Paulo.
“Palocci é a ponte para reformas de mais fôlego no Congresso. Em um governo em que o longo prazo já não existia muito, se a situação do ministro se complicar, esse será um governo apenas de curto prazo”, avaliou Sérgio Vale, economista da MB Associados.
É isso que eles querem, pouco importa a situação econômica do país. Para a Rede Gloebbels, quanto pior melhor.
Mas, foi a moribunda oposição que ajudou a criar a brecha legal que hoje ajuda Palocci como demonstrou José Roberto de Toledo. Leiam o que ele escreveu no Estadão na quinta-feira:


“O Executivo federal apresentou, em 2006, um projeto de lei para proibir os chamados funcionários públicos “anfíbios” de usarem informações privilegiadas obtidas no exercício do cargo para se beneficiarem financeiramente.
O projeto de lei proíbe, entre outras coisas, que servidores de alto escalão – desde ministros aos assessores de nível superior 5 e 6 – se licenciem do serviço público sem remuneração para prestar qualquer tipo de serviço de consultoria privada.
Na época, houve notícia de funcionários da Receita Federal e do Banco Central que ganhavam dinheiro com informações obtidas no exercício da função pública alternando períodos no serviço federal e na iniciativa privada.
O texto, elaborado pela Controladoria Geral da União (CGU), também ampliava de quatro meses para um ano a “quarentena” durante a qual quem deixa o governo fica proibido de exercer função que entre em conflito com o interesse público.
O projeto teve sua tramitação retardada na Câmara por um recurso do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), em 2008, que evitou sua aprovação definitiva pela comissão que o apreciava. Assinaram o recurso 52 deputados, a maioria do DEM, mas também alguns do PSDB.
A justificativa técnica foi que a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público não realizou audiência pública sobre o projeto. O argumento político foi que o texto dava poderes excessivos para a Comissão de Ética Pública. Como consequência, o projeto teve de entrar na interminável fila de votação do plenário.
Mesmo que tivesse sido aprovado pelo Congresso e entrado em vigor, o projeto não contemplaria o caso do ministro Antonio Palocci. O atual ministro-chefe da Casa Civil enriqueceu prestando consultoria depois de deixar o Ministério da Fazenda, em março de 2006, e após cumprir a “quarentena”.
As contestações atuais se devem ao fato de ele ter voltado ao governo sem que se saiba quais foram seus clientes de 2006 a 2010. Sem essa informação, é impossível para a CGU, por exemplo, verificar se as empresas para as quais Palocci prestou serviço gozam de tratamento privilegiado na atual gestão.
Infelizmente, ninguém descobriu até agora uma legislação que obrigue o ministro a tornar públicos os nomes de seus antigos clientes. Palocci argumenta que não pode revelá-los porque está sujeito ao sigilo comercial. Assume, assim, o desgaste político da falta de transparência, mas escapa pelos buracos da legislação.
Como sempre repetem alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), todos são inocentes até que se prove um fato concreto cuja definição como crime esteja prevista em lei. Para sorte de Palocci, até a oposição ajudou que a legislação seja ineficiente e omissa.”

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