sábado, 9 de março de 2013

QUEM PARIU JOAQUIM QUE O EMBALE


Imaginem se fosse o Lula assim tão mal educado com a imprensa. E se fosse a Dilma? Nem dá pra supor o que aconteceria. Seria caso de impeachment? Acho que sim.
Acontece que a estupidez foi cometida pelo monstro que eles criaram e, agora, vão ter que engolir.
O texto a seguir foi lambido do G1/Brasília.
Joaquim Barbosa saía de reunião do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do qual também é presidente, quando foi abordado pelo repórter Felipe Recondo, do Estado de São Paulo.
Recondo iniciou uma pergunta: “Presidente, como o senhor está vendo…”.
Barbosa interrompeu e, em tom alto, disse: “Não estou vendo nada”.
Depois, na presença de jornalistas de vários veículos, o presidente se voltou para o jornalista, aos gritos: “Me deixa em paz, rapaz. Me deixa em paz. Vá chafurdar no lixo como você faz sempre”.
O repórter, então, diz: “O que é isso, ministro? O que houve?”.
Barbosa responde: “Estou pedindo, me deixe em paz. Já disse várias vezes ao senhor”.
O jornalista tentou mais uma vez conversar com o presidente do tribunal. “Eu tenho que fazer pergunta, é meu trabalho.” E Barbosa, gritando, novamente disse: “Eu não tenho nada a lhe dizer. Não quero nem saber do que o senhor está tratando.”
Depois, do elevador do prédio, Barbosa disse em tom alto: “Palhaço”.
O diretor de redação do Estado de S.Paulo, em São Paulo, Ricardo Gandour, disse que é um fato público e não vai comentar o episódio.
Até quando a imprensa ficará assim submissa ao monstro que criaram?
Na foto lá em cima, o mal educado com a jovem namoradinha, uma advogada que deverá ganhar todas as causas em todas as instâncias, entrâncias e reentrâncias do poder judiciário.
Mas, que tome cuidado: o cara já foi parar na delegacia por agressão à esposa.

terça-feira, 5 de março de 2013

LOS ANGELES TIMES

Reportagem do jornal americano Los Angeles Times publicada neste domingo 3 destaca que, mesmo com uma popularidade de 78%, a presidente Dilma Rousseff não tem o apoio da imprensa no Brasil. Intitulada “Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, é popular, mas não na mídia”, a matéria afirma: “Nenhum grande veículo a apoia, sendo que alguns jornais e revistas são particularmente duros em suas críticas”.
O texto começa fazendo um resgate histórico, citando que houve comemoração por parte da maioria da mídia, controlada por poucas famílias, quando o presidente esquerdista João Goulart foi deposto pelo governo militar, em 1964. Nos anos de ditadura que se seguiram, porém, o regime militar censurou a imprensa. Agora, que o País é governado desde 2003 pelo PT, que deixou a mídia em paz, os veículos, das mesmas famílias, são críticos a ele.
Isso ocorre, lembra a reportagem, mesmo diante de um governo cuja aprovação da população chega a 78%. “É uma situação única”, diz Laurindo Leal Filho, especialista em mídia na Universidade de São Paulo. Segundo ele, a imprensa “ainda reflete os valores da velha elite”, ao contrário de uma parcela da população, que aprendeu a conviver, segundo ele, com a outra parcela menos favorecida, que antes era excluída, mas agora ascendeu socialmente.
Enquanto isso, continua a reportagem, a presidente, que foi torturada na ditadura por suas atividades de esquerda, assumiu no tranco a crítica dos meios de comunicação, reafirmando periodicamente sua crença na liberdade de expressão. Segundo o ex-presidente Lula, que falou por telefone com o jornal, “todos que viajam ao Brasil vê que o País mudou. A Globo distorce a verdade, mas isso não é tão ruim. Quem se importa? Eles podem dizer o que bem entenderem”.