tag:blogger.com,1999:blog-4334383941442334502024-03-13T17:33:22.392-07:00Rede GloebbelsEste novo blog pretende reproduzir exemplos de manipulação de toda a imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta que forma um público tão vil como ela mesma.
Reuniremos aqui o que Globo, Veja, Folha, Estadão e seus asseclas publicam para manipular o leitor, assim como suas mancadas.
Qualquer semelhança com a atuação de Goebbels, ministro da propaganda nazista e autor da famosa frase “Uma mentira muitas vezes repetida acaba tornando-se verdade”, terá sido mera coincidência.Pensando XXIhttp://www.blogger.com/profile/16767981876409138681noreply@blogger.comBlogger48125tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-58090496321173944092014-09-01T13:31:00.002-07:002014-09-01T13:56:49.453-07:00JUSTIFICANDO O VOTO EM DILMA<h1 style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 150.0pt; margin-top: 0cm; vertical-align: top;">
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: medium; font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: top;">
<span style="color: white; font-size: 14pt;"><b style="background-color: black;">"Voto contra tudo isto que está aí.</b></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: medium; font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: top;">
<span style="color: white; font-size: 14pt;"><b style="background-color: black;"><br /></b></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: medium; font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: top;">
<span style="background-color: black; color: white; font-size: 14pt;">Se alguém me dissesse, em 2004 – quando o primeiro governo Lula sofria a oposição feroz de toda a mídia brasileira e tinha pouco ou nada para mostrar de resultados – que em dez anos o segundo turno da eleição presidencial seria disputado entre duas ex-ministras do governo Lula, uma pelo Partido dos Trabalhadores e uma pelo Partido Socialista Brasileiro, eu diria ao meu suposto interlocutor que a sua fé na democracia era um comovente delírio. </span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-size: 14pt;">A provável ausência, pela primeira vez no segundo turno das eleições presidenciais, de candidatos da direita autêntica, do PSDB, do DEM e do PTB, é mais uma boa notícia que a democracia nos traz. </span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-size: 14pt;">Imagina-se que, vença quem vença, muitos dos derrotados voltarão correndo para os braços confortáveis do novo governo, esta é a má notícia.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: medium; font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 7.5pt; vertical-align: top;">
<span style="background-color: black; color: white; font-size: 14pt;">Tenho familiares e bons amigos que vão votar na Marina e também no Aécio. Eu vou votar na Dilma. Acho que foi o Todorov** quem disse (mais ou menos assim) que a democracia nos reúne para que a gente resolva qual é a melhor maneira de nos separar. Não sou nem nunca fui filiado a qualquer partido, já votei em vários, tenho amigos em alguns. Neste que é o maior período democrático da nossa história (25 anos, sete eleições consecutivas), o Brasil não parou de melhorar e não há nada que indique que vá parar de melhorar agora.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: medium; font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 7.5pt; outline: 0px; vertical-align: top;">
<span style="background-color: black; color: white; font-size: 14pt;">Votei no Lula, desde sempre até ajudar a elegê-lo em 2002, com o palpite de que um governo popular, o primeiro em 502 anos, talvez pudesse enfrentar com mais vigor o grande problema brasileiro: a desigualdade social. Achei que, talvez, substituindo a ideia de que o bolo deve primeiro crescer para depois ser divido pela ideia de incentivar o crescimento do país com melhor distribuição de farinha, ovos, manteiga, fogões, casas com luz elétrica, empregos e vagas nas escolas e nas universidades, finalmente poderíamos começar a nos livrar da nossa cruel e petrificada divisão entre a casa grande e a senzala. Meu palpite estava certo. A desigualdade brasileira continua grande e cruel mas está, finalmente, diminuindo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: medium; font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 7.5pt; outline: 0px; vertical-align: top;">
<span style="background-color: black; color: white; font-size: 14pt;">Voto, ainda, primeiro contra a desigualdade social, ainda o maior problema do país, um dos mais injustos do planeta, em poucos lugares há uma diferença tão grande entre pobres e ricos. A elite brasileira (sim, ela existe, esta aí), fundada e perpetuada no escravismo, luta para manter seus privilégios a qualquer custo. Eles são donos dos bancos, das grandes construtoras, fábricas e empresas, das tevês, rádios, jornais e portais da internet e defendem ferozmente sua agradável posição. A única maneira de enfrentar seu enorme poder é no voto.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: medium; font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 7.5pt; outline: 0px; vertical-align: top;">
<span style="background-color: black; color: white; font-size: 14pt;">Voto contra o poder crescente do capital sobre as políticas públicas. Quem vive de rendas pensa sempre mais no centro da meta da inflação e menos nos níveis de emprego, mais na taxa dos juros e menos no poder aquisitivo dos salários. O poder do capital especulativo, rentista, é gigante, mora na casa dos bilhões de dólares. Voto contra, muito contra, a autonomia do Banco Central, que tira do governante, eleito pelo nosso voto, o poder de guiar o desenvolvimento segundo critérios sociais, protegendo o país do ataque de especuladores e garantindo renda e empregos, e entrega este poder ao tal mercado, hereditário e eleito por si mesmo, sempre predador e zeloso em garantir a sua parte antes de lamentar os danos sociais causados por seus lucros. (Ver Espanha, Grécia, EUA, Finlândia, etc.)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: medium; font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 7.5pt; outline: 0px; vertical-align: top;">
<span style="background-color: black; color: white; font-size: 14pt;">Voto contra submeter os critérios de uso dos nossos recursos naturais não renováveis, como o petróleo, ao interesse de grandes empresas estrangeiras. O petróleo brasileiro e seu destino é o grande assunto não mencionado nas campanhas eleitorais. Os ataques contra a Petrobras, que acontecem invariavelmente às vésperas de cada eleição, atendem interesses das grandes empresas petroleiras, especialmente as americanas, que querem a volta do velho e bom sistema de concessões na exploração dos campos de petróleo, sistema que, na opinião delas, deveria ser extensivo às reservas do pré-sal. Aqui o interesse chega na casa do trilhão. Garantir que o uso da riqueza proveniente da exploração de nossos recursos não-renováveis tenha critérios sociais, definidos por governantes eleitos, me parece uma ideia excelente da qual o país não deveria abrir mão.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: medium; font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 7.5pt; outline: 0px; vertical-align: top;">
<span style="background-color: black; color: white; font-size: 14pt;">Voto contra o poder crescente das religiões sobre a vida civil. Respeito inteiramente a fé e a religião de cada um, gosto de muitos aspectos de várias religiões, sei do importante trabalho social de várias igrejas, mas não aceito o uso de argumentos ou critérios religiosos na administração pública. Mesmo para os que professam alguma fé religiosa a divisão entre os poderes da terra e do céu deveria ser clara. Diz a Bíblia, em Eclesiástico, XV, 14: “Deus criou o homem e o entregou ao poder de sua própria decisão”. (Esta é a versão grega, a versão latina fala em “de sua própria inclinação” ou “ao seu próprio juízo”.) Erasmo faz uma boa síntese desta ideia: “Deus criou o livre-arbítrio”. Ele, se nos criou a sua imagem e semelhança e criou também as árvores, haveria de imaginar que, criadores como ele, criaríamos o serrote, e com ele cadeiras, mesas e casas, e ainda, Deus queira!, a ciência que nos permita usar com sabedoria os recursos naturais e viver bem, com saúde. O poder crescente das igrejas, com suas tevês e bancadas no congresso, deve ser contido por um estado laico.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: medium; font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 7.5pt; outline: 0px; vertical-align: top;">
<span style="background-color: black; color: white; font-size: 14pt;">Voto contra o preconceito contra os homossexuais. O estado não tem nada a ver com o desejo dos indivíduos. Ninguém (seriamente) está falando que o sacramento religioso do casamento, em qualquer igreja, deva ser definido por políticas públicas, mas os direitos e deveres sociais devem ser iguais para todos, ponto. Os preconceituosos e mistificadores, que vendem a cura gay ou bradam sua lucrativa intolerância contra os homossexuais, devem ser combatidos sem vacilação ou mensagens dúbias.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: medium; font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 7.5pt; outline: 0px; vertical-align: top;">
<span style="background-color: black; color: white; font-size: 14pt;">Voto contra a criminalização do aborto. A hipocrisia brasileira concede às filhas da elite o direito ao aborto assistido por bons médicos, em boas condições de higiene, e deixa para as filhas dos pobres os métodos cruéis e o risco de vida, milhares de meninas pobres morrem de abortos clandestinos todos os anos. A mulher deve ter direito ao seu corpo, independente de vontades do estado ou de dogmas religiosos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: medium; font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 7.5pt; outline: 0px; vertical-align: top;">
<span style="background-color: black; color: white; font-size: 14pt;">Voto contra o obscurantismo que impede avanços científicos. Há quem se compadeça com os embriões que serão jogados no lixo das clínicas de fertilização e ignore o sofrimento de milhares de seres humanos, portadores de doenças graves como a distrofia muscular, a diabetes, a esclerose, o infarto, o Alzheimer, o mal de Parkinson e muitas outras, cuja esperança de cura ou melhor qualidade de vida está na pesquisa com as células tronco.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: medium; font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 7.5pt; outline: 0px; vertical-align: top;">
<span style="background-color: black; color: white; font-size: 14pt;">Voto contra palavras vazias. Nossa era da mídia transformou a oralidade num valor em si, esquecendo que há canalhas articulados e bem falantes e pessoas de bem e muito competentes que são de pouca conversa, ou até mesmo mudas. Tzvetan Todorov: “A democracia é constantemente ameaçada pela demagogia, o bem-falante pode obter a convicção (e o voto) da maioria, em detrimento de um conselheiro mais razoável, porém menos eloquente”. (1) Há quem diga de tudo e também o seu oposto, dependendo do público ouvinte a quem se pretende agradar, há quem decore frases feitas repetíveis em qualquer ocasião, há quem não fale coisa com coisa. Prefiro julgar os governantes e aspirantes a cargos públicos menos por suas palavras e mais por seus atos, seus compromissos e sua capacidade de trabalho em equipe, ninguém governa sozinho.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: medium; font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 7.5pt; outline: 0px; vertical-align: top;">
<span style="background-color: black; color: white; font-size: 14pt;">Voto contra os salvadores da pátria. Pelo menos em duas ocasiões o Brasil apostou em candidatos de si mesmos, filiados a partidos nanicos, sem base parlamentar, surfando numa repentina notoriedade inflada pela mídia e alimentada pelo discurso “contra a política”, prometendo varrer a corrupção e as “velhas raposas”. No primeiro caso, a aventura personalista de Jânio Quadros acabou num golpe militar e numa ditadura que durou 25 anos. No segundo, a aventura personalista de Fernando Collor, sem base parlamentar e passada a euforia inicial, terminou em impeachment, bem antes do fim de seu mandato.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: medium; font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 7.5pt; outline: 0px; vertical-align: top;">
<span style="background-color: black; color: white; font-size: 14pt;">Voto na Dilma e contra tudo isso que ainda está aí: a desigualdade social, o poder crescente do capital, a cobiça sobre nossos recursos naturais, o preconceito contra os homossexuais, a criminalização do aborto, o obscurantismo que impede avanços científicos, a criminalização da política, as palavras vazias, os salvadores da pátria. Com a direita autêntica fora do jogo podemos, sem grandes riscos de voltar ao passado, debater o melhor caminho para seguir avançando. Ponto para a democracia.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: medium; font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 7.5pt; outline: 0px; vertical-align: top;">
<span style="background-color: black; color: white; font-size: 14pt;">(1) Tzvetan Todorov, Os inimigos íntimos da democracia, tradução Joana Angelica DÁvila Melo, Companhia das Letras, 2012."<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: medium; font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 7.5pt; outline: 0px; vertical-align: top;">
<span style="background-color: black; color: white; font-size: 18.85714340209961px;">Texto de Jorge Furtado (cineasta) que me poupou o trabalho de escrever tudo isto que aí está.</span></div>
<div style="font-size: medium; font-weight: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; font-weight: normal;">
</div>
</h1>
LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-64904088784735833932013-08-11T09:05:00.003-07:002013-08-11T09:05:55.312-07:00A CORRUPÇÃO DO PSDB E O CINISMO DA VEJA<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><span style="color: white;">Lambido do Blog 247 (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt;"><a href="http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/111257/Caso-Siemens-desmoraliza-de-vez-a-mídia-engajada.htm"><span style="font-family: Times New Roman;">AQUI</span></a></span></b><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Times New Roman;">)</span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: large;"><span style="font-size: 14pt;"></span></span><span style="color: white;"> </span><br />
<span style="color: white; font-family: Times New Roman; font-size: large;"><span><em><strong>O editorial de Veja desta semana, do jornalista Eurípedes Alcântara, é um monumento do cinismo. Nele, o diretor da revista afirma: "Há indícios, mas não provas". No texto diz que "ao escândalo Siemens no Brasil faaltam evidências sólidas" e duz que "tanto quanto as autoridades, os repórteres de Veja as estão buscando" (pausa para gargalhadas). Antes dele, Merval Pereira havia lamentado a corrupção no PSDB e Reinaldo Azevedo afirmou que a teoria do domínio de fato não poderia ser aplicada a tucanos como Andrea Matarazzo. Essa cautela, evidentemente, jamais existiu em relação aos políticos adversários dessa mesma imprensa, que eram criminalizados ainda enquanto réus. O que demonstra que a ética se transformou, no Brasil, em instrumento de guerra política e comercial.</strong></em></span></span><br />
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: large;"><span><strong><em></em></strong></span></span><span style="color: white;"> </span><br />
<span style="color: white; font-family: Times New Roman; font-size: large;"><span><strong><em>11 de agosto de 2013</em></strong></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ_teHegDU0dmiAfS0IFUHVTHhsnnDMWSuauvce798PW1MHoqVFu8qUIItesBPycyXXESIN7PhHT-j1R3vMyAGFz5nXqjYDrNtRUTBA3u7b-78j7GHRk1KfKUii9PgKB186KVlNcZWPfs/s1600/CASO+SIEMENS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: white;"><img border="0" height="141" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ_teHegDU0dmiAfS0IFUHVTHhsnnDMWSuauvce798PW1MHoqVFu8qUIItesBPycyXXESIN7PhHT-j1R3vMyAGFz5nXqjYDrNtRUTBA3u7b-78j7GHRk1KfKUii9PgKB186KVlNcZWPfs/s400/CASO+SIEMENS.jpg" width="400" /></span></a></div>
<div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: white;"></span></div>
<span style="color: white; font-family: Times New Roman; font-size: large;"><span><strong><em>247 - Nunca foi tão fácil enxergar o cinismo, a desfaçatez e a hipocrisia da imprensa brasileira. Bastou que um escândalo atingisse seus aliados políticos tradicionais para que essa postura viesso à tona. Do escândalo Siemens, emerge uma mídia que opera com dois sistemas métricos distintos: um para os amigos, outro para os adversários.</em></strong></span></span><br />
<span style="color: white; font-family: Times New Roman; font-size: large;"><span><strong><em>De todas as peças produzidas até agora, a mais cara de pau é o editorial de Veja, assinado por Eurípedes Alcântara.</em></strong></span></span><br />
<span style="color: white; font-family: Times New Roman; font-size: large;"><span><strong><em>"Há indícios, mas não provas", diz o diretor de Veja.</em></strong></span></span><br />
<span style="color: white; font-family: Times New Roman; font-size: large;"><span><strong><em>No mundo da Editora Abril, os olhos estão fechados para os e-mails da Siemens e da Alstom que falam em licitações combinadas e até em propinas para os grão-tucanos como Robson Marinho, ex-secretário da Casa Civil, e Andrea Matarazzo, figura próxima a Mário Covas, José Serra e Fernando Henrique Cardoso.</em></strong></span></span><br />
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: large;"><span><strong><em><span style="color: white;">No mundo de Veja não existem provas, apenas indícios, mas há três anos a imprensa noticiou o bloqueio de uma conta na Suiça atribuída a Robson Marinho, braço direito de Mário Covas, cujos recursos serriam provenientes da Alstom (</span><a href="http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,suica-bloqueia-conta-que-seria-de-robson-marinho,392759,0.htm"><span style="color: white;">AQUI</span></a><span style="color: white;">). Documentos agora revelados - e ignorados por Veja - falam que a propina da Alsom cobriria RM (Robson Marinho), o partido (PSDB) e a Secretaria de Energia (ocupada à época por Matarazzo).</span></em></strong></span></span><br />
<span style="color: white; font-family: Times New Roman; font-size: large;"><span><strong><em>Como Eurípedes sabe que empresta sua pena a um argumento indefensável, ele praticamente dá um piti no seu editorial.</em></strong></span></span><br />
<span style="color: white; font-family: Times New Roman; font-size: large;"><span><strong><em>"A esta altura, porém, não há como esquecer que o PR, o PTB, o PMDB e, claro, o PT, acostumaram o Brasil a um padrão de escândalos tão abundantes em provas e com enredo tão ousado quanto primário que é impossível ser igualado. São dólares na cueca, mansão cheia de prostitutas em Brasília, Land Rover, jatinhos, governo paralelo montado em quartos de hotel, balcão de negócios dentro do Palácio do Planalto, filme de corrupto embolsando dinheiro, confissão, drama, condenação à prisão pelo STF - só não tem arrependimento."</em></strong></span></span><br />
<span style="color: white; font-family: Times New Roman; font-size: large;"><span><strong><em>O que ele não afirma é que o padrão do metrô supera toda a sua descrição. Mais sofisticados, os tucanos operaram com empresas internacionais, indicaram a elas que empresas deveria ser subcontratadas e, em alguns casos, como parece ser o de Robson Marinho, apontaram as contas no exterior que deveriam receber os recursos.</em></strong></span></span><br />
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: large;"><span><strong><em><span style="color: white;">Diante das evidências, cai por terra o argumento de que a imprensa brasileira representa "os olhos e ouvidos da nação". Veja, por exemplo, é claramente caolha. Só enxerga o lado que interessa. Mas não está só. Antes dela, o colunista Merval Pereira lamentou a corrupção tucana e se apressou em inocentar o ex-governador José Serra (</span><a href="http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/111138/Merval-culpa-o-PSDB-mas-isenta-Jos%C3%A9-Serra.htm"><span style="color: white;">AQUI</span></a><span style="color: white;">). Reinaldo Azevedo deu um chilique e afirmou que a teoria do domínio do fato, usado pela Polícia Federal para indiciar Andrea Matarazzo e pelo STF para condenar José Dirceu, não poderia ser aplicada ao político tucano (</span><a href="http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/111144/Reinaldo-d%C3%A1-novo-piti-dom%C3%ADnio-do-fato-contra-Matarazzo-n%C3%A3o!.htm"><span style="color: white;">AQUI</span></a><span style="color: white;">).</span></em></strong></span></span><br />
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: large;"><span><strong><em><span style="color: white;">Ora, se a mesma cautela fosse aplicada aos adversários dessa mesma imprensa, o julgamento mais emblemárico dos últimos anos teria transcorrido de forma bem menos turbulenta. No entanto, se para os amigos as provas podem ser transformadas em indícios, para os adversários os indícios também podem ser convertidos em provas. Além disso, essa mesma imprensa que faz da ética o seu cavalo de batalha se julga no direito de colocar a faca no pescoço de juízes - como Veja faz nesta semana em relação a Ricardo Lewandowski (</span><a href="http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/111236/Veja-recoloca-faca-no-pesco%C3%A7o-de-Lewandowski.htm"><span style="color: white;">AQUI</span></a><span style="color: white;">) - para defender seus interesses políticos que, na prática, são interesses comerciais.</span></em></strong></span></span><br />
<span style="color: white; font-family: Times New Roman; font-size: large;"><span><strong><em>Pobres dos juízes e procuradores que se deixam manipular por uma imprensa partidária, seletiva, autoritária e, agora, totalmente desmoralizada.</em></strong></span></span><br />
<span style="color: white; font-family: Times New Roman; font-size: large;"><span><strong><em>PS.: o editorial de Eurípedes termina com a piada do ano. "Ao escândalo Siemens faltam evidências sólidas. Tanto quanto as autoridades, os repórteres de Veja as estão buscando."</em></strong></span></span><br />
<span style="color: white; font-family: Times New Roman; font-size: large;"><span><strong><em>Podem rir à vontade.</em></strong></span></span><br />
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: large;"><span><strong><em></em></strong></span></span><span style="color: white;"> </span><br />
<span style="color: white; font-family: Times New Roman; font-size: large;"><span>N.L.: Quem costuma ler os blogs - a verdadeira imprensa livre e imparcial - já tinha conhecimento deste escândalo desde 2008.</span></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><span style="font-size: 14pt;"><o:p><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span></o:p></span> </span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span></span><br />LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-42661123992137492512013-08-11T06:48:00.003-07:002013-08-11T06:48:31.256-07:00O ESCÂNDALO DA GLOBO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTNh13ad8HC0BlroOUxqqpBzZq7csH1BQwWhbZAyuXkiR4UxJR-gVqeWfag2097lFQhiDQFUr-lsRyP26FFhujZMrZWDyKFVcchkZk5IgPkIu1uk-UrITNUM6GAK6PcAAHehDIxZas7AM/s1600/GLOBO+COPA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="190" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTNh13ad8HC0BlroOUxqqpBzZq7csH1BQwWhbZAyuXkiR4UxJR-gVqeWfag2097lFQhiDQFUr-lsRyP26FFhujZMrZWDyKFVcchkZk5IgPkIu1uk-UrITNUM6GAK6PcAAHehDIxZas7AM/s400/GLOBO+COPA.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1mlxwJ0FuDcaBY7RMdoyxhzkD7gAFuvIWvxpCyfbV6BvOwCtvYWFSxg1ep2p0d4cVNI3KtdJD7xpc7-DCil9AtBfu5VMJptXspHor6Ypb2vR0bc07WHdvIzsXbutjPo3OltCV_zeYbJc/s1600/GLOBO+COPA1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1mlxwJ0FuDcaBY7RMdoyxhzkD7gAFuvIWvxpCyfbV6BvOwCtvYWFSxg1ep2p0d4cVNI3KtdJD7xpc7-DCil9AtBfu5VMJptXspHor6Ypb2vR0bc07WHdvIzsXbutjPo3OltCV_zeYbJc/s400/GLOBO+COPA1.jpg" width="398" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcpXtJZSbKIjqNLAQAHJrXDm67N4vGGaygSiEXIgo5Z0RozoFaPbl-FCkSdwA3pGIjzGgrWS3nH8MQQ2u6JoUVCYKET8K_Kb1zM8RtPznNPfobNr8rs6mGFy0q9oe8-LB1sj55q7rcIDU/s1600/GLOBO+COPA2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcpXtJZSbKIjqNLAQAHJrXDm67N4vGGaygSiEXIgo5Z0RozoFaPbl-FCkSdwA3pGIjzGgrWS3nH8MQQ2u6JoUVCYKET8K_Kb1zM8RtPznNPfobNr8rs6mGFy0q9oe8-LB1sj55q7rcIDU/s400/GLOBO+COPA2.jpg" width="398" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDcw7mn2SJfFhljSeKD14_6nwwNyGhbyvkoP7FV_j-EVbvFEFl-sZsL41c7TqUEO3eg2tgRVCsGzclfIevIs7PFlUUxY6_uQ2oeM04sL1AVRQcNI9W8mSGEVhn_fxI2jp9xqmYyM1bMP4/s1600/GLOBO+COPA3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDcw7mn2SJfFhljSeKD14_6nwwNyGhbyvkoP7FV_j-EVbvFEFl-sZsL41c7TqUEO3eg2tgRVCsGzclfIevIs7PFlUUxY6_uQ2oeM04sL1AVRQcNI9W8mSGEVhn_fxI2jp9xqmYyM1bMP4/s400/GLOBO+COPA3.jpg" width="398" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbfgkgorycPcREeoOy5pOASN6C9nYYmSGoFiE_PcGM_XgHzti28ngvPcfukS2G6nr_KxwndnGT8Fq-G516syVMWHMaC4JxWPwFFIW9oMub3yUEXS5rlFOpuihNsW8OW_2zKgwVEkS_Z0U/s1600/GLOBO+COPA4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbfgkgorycPcREeoOy5pOASN6C9nYYmSGoFiE_PcGM_XgHzti28ngvPcfukS2G6nr_KxwndnGT8Fq-G516syVMWHMaC4JxWPwFFIW9oMub3yUEXS5rlFOpuihNsW8OW_2zKgwVEkS_Z0U/s400/GLOBO+COPA4.jpg" width="398" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="center">
</div>
LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-49500418886962591132013-07-30T08:16:00.001-07:002013-07-30T08:16:12.424-07:00JOAQUIM BARBOSA, UM FORA DA LEI
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="color: white;">Abaixo reproduzo reportagem do Correio Braziliense,
publicada domingo, que demonstra ser um fora da lei o presidente do STF que, em
O Globo, também domingo, acusou de racista o Itamaraty (</span><a href="http://oglobo.globo.com/pais/joaquim-barbosa-brasil-nao-esta-preparado-para-um-presidente-negro-9224636"><span style="color: white;">AQUI</span></a><span style="color: black;"><span style="color: white;">).<o:p></o:p></span></span></span></b></div>
<span style="color: white;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<strong><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #2f2f2f;"><span style="color: white; font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">"Joaquim Barbosa é dono e
diretor da Assas JB Corp., cuja sede fica na própria residência, em Brasília,
prática vedada pela legislação</span></span></i></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.5pt; margin: 0cm 0cm 13.5pt; mso-margin-top-alt: auto;">
<i><strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="color: white;"><span lang="EN" style="color: #2f2f2f; font-weight: normal; mso-ansi-language: EN; mso-bidi-font-weight: bold;">Por ANA D’ANGELO</span><span lang="EN" style="color: #2f2f2f; mso-ansi-language: EN;"><o:p></o:p></span></span></span></strong></i></div>
<span style="color: white; font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">
</span><i><span style="color: #2f2f2f;"><strong><span style="color: white; font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">A empresa criada na Flórida, Estados Unidos, pelo presidente do
Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, para adquirir um apartamento
na cidade de Miami, tem como sede o imóvel funcional onde ele mora, na Quadra
312 da Asa Sul, em Brasília, o que contraria o Decreto nº 980, de 1993. Ao
Correio, o Ministério do Planejamento informou que o inciso VII do artigo 8º da
norma — que rege as regras de ocupação de imóveis funcionais — estabelece que
esse tipo de propriedade só pode ser usado para “fins exclusivamente
residenciais”. <br />
Nos registros da Assas JB Corp., pertencente a Barbosa, no portal do estado da
Flórida, consta o imóvel do Bloco K da SQS 312 como principal endereço da
companhia usada para adquirir o apartamento em Miami — conforme informado pelo
jornal Folha de S.Paulo no domingo passado. As leis do estado norte-americano
permitem a abertura de empresa que tenha sede em outro país. A
Controladoria-Geral da União (CGU) também assegurou que o Decreto n° 980 não
prevê “o uso de imóvel funcional para outros fins, que não o de moradia”. O
presidente do STF consta, ainda, como diretor e único dono da Assas Jb Corp. A
Lei Orgânica da Magistratura (Lei Complementar nº 35, de 1979), a exemplo da
Lei n° 8.112/90, do Estatuto do Servidor Público Federal, proíbe que seus
membros participem de sociedade comercial, exceto como acionistas ou cotistas,
sem cargo gerencial.<br />
A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) defende a apuração
“rigorosa” acerca das duas situações. “Um ministro do STF, como qualquer
magistrado, pode ser acionista ou cotista de empresa, mas não pode, em hipótese
alguma, dirigi-la”, afirmou o presidente da entidade, Nino Toldo, referindo-se
ao artigo 36 da Lei Complementar nº 35. “Essa lei aplica-se também aos
ministros do STF. Portanto, o fato de um ministro desobedecê-la é extremamente
grave e merece rigorosa apuração”, ressaltou Toldo.<br />
"</span></strong></span><span><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;"><strong>PARADIGMA"</strong></span></span></span><strong><span style="color: white; font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">
Sobre o fato de a empresa estar sediada no imóvel funcional que Barbosa ocupa,
o presidente da Ajufe declarou que “é gravíssimo, do ponto de vista ético”.
Segundo ele, “não é dado a nenhum magistrado, ainda mais a um ministro do
Supremo, misturar o público com o privado”. E completou: “Dos magistrados,
espera-se um comportamento adequado à importância republicana do cargo, pois um
magistrado, seja qual for o seu grau de jurisdição, é paradigma para os
cidadãos”. Questionada a respeito da abertura de procedimento para averiguar a
regularidade da operação, a Procuradoria Geral da República não se manifestou.<br />
A compra do apartamento em Miami, pelo ministro Barbosa, foi à vista. O imóvel
é de quarto e sala, com 73 metros quadrados, em um condomínio de alto padrão à
beira do rio que batiza a cidade norte-americana. De acordo com informações
obtidas pelo Correio, o preço que consta na escritura registrada em Miami é de
US$ 335 mil, ou cerca de R$ 700 mil, de acordo com a cotação do do dólar à
época da operação.<br />
A aquisição do apartamento por meio de constituição de uma empresa, e não
diretamente em nome da pessoa física, é uma prática de compradores para não
pagar impostos ao Fisco norte-americano, em caso de transmissão do bem para
herdeiros. Ela é considerada legal nos Estados Unidos, segundo advogados especializados.
Porém, em caso de venda, é cobrado tributo de 35% sobre o preço do imóvel. Se o
registro fosse em nome da pessoa física, o imposto seria menor, de 15%.
Conforme o jurista Ives Gandra da Silva Martins, uma sociedade pode ser
meramente patrimonial, sem necessariamente ter que desenvolver alguma
atividade. <br />
O Correio pediu esclarecimentos ao ministro sobre a sede de sua empresa ser em
imóvel funcional e acerca do cargo de dirigente que ele ocupa na companhia.
Porém, a assessoria do STF informou apenas que “com o recesso do Poder
Judiciário, o presidente do tribunal está em férias”. Questionado, o Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), que é presidido por Joaquim Barbosa, afirmou que o
órgão não possui competência para a análise da conduta dos ministros do
Supremo. Acrescentou que, com relação à operação mencionada, o presidente do
CNJ “já esclareceu que se trata de operação regular de compra de imóvel no
exterior, realizada com recursos próprios, e devidamente registrada em seu
Imposto de Renda”. <br />
</span></strong></span><span style="color: #2f2f2f;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;"><strong>POLÊMICAS</strong></span></span></span><strong><span style="color: white; font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">
Joaquim Barbosa tem se envolvido em diversos embates com magistrados,
ministros, advogados e até com jornalistas, ao dar declarações consideradas
ofensivas e contraditórias. Uma delas aconteceu em um julgamento do CNJ, este
mês, que avaliou o pagamento retroativo do auxílio-alimentação a magistrados,
que vinha sendo recebido por membros do Ministério Público Federal, do qual ele
é servidor de carreira. O presidente do STF chamou esses valores de
“penduricalhos”, para desrespeitar o teto salarial do funcionalismo, que é de
R$ 28 mil. Porém, Barbosa recebeu pelo menos R$ 414 mil do MPF, conforme
revelou a Folha de S. Paulo, referente a atrasados de um controverso bônus,
chamado de Parcela de Equivalência Salarial, para compensar, em diversas
categorias, o auxílio-moradia concedido a parlamentares. <br />
Sobre a aprovação pelo Congresso da criação de quatro tribunais regionais
federais, depois de tramitar por 12 anos nas duas casas legislativas, Barbosa
afirmou que as associações de magistrados atuaram de forma “sorrateira” ao
apoiar a proposta.<br />
</span></strong></span><span style="color: #2f2f2f; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"><strong><span style="color: white; font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">US$ 335 MIL</span></strong></span><span style="color: #2f2f2f;"><br /><strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Valor do imóvel adquirido por Barbosa em Miami, segundo consta na escritura
registrada nos EUA.<o:p></o:p></span></span></span></strong></span></i><br />
LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-85993105434456233682013-07-15T10:48:00.003-07:002013-07-15T10:50:18.725-07:00A REDE GLOBO NO STF<span style="color: white;"><em><b><span style="font-size: 18pt;">Editorial da edição 541 do Brasil de
Fato em 10/07/2013</span></b></em><o:p></o:p></span><br />
<span style="color: white;">
</span><a href="http://www.brasildefato.com.br/node/13504"><span style="color: white;">http://www.brasildefato.com.br/node/13504</span></a><br />
<span style="color: white;">
</span><br />
<em><strong><span style="color: white; font-size: 14pt;">Será que, enfim, a Rede
Globo sentará no banco dos réus dos tribunais desse país? </span></strong><o:p></o:p></em><br />
<em><span style="color: white;">
<strong><span style="font-size: 14pt;">O jornalista Miguel do
Rosário, do blog </span></strong><b><span style="font-size: 14pt;">O Cafezinho</span></b><strong><span style="font-size: 14pt;">, denunciou que a Rede Globo, em 2002, ainda no governo FHC, promoveu
uma sonegação de impostos milionária. Foram sonegados 183 milhões de reais dos
cofres públicos.</span></strong><o:p></o:p></span></em><br />
<em><span style="color: white;">
<strong><span style="font-size: 14pt;">Em 2006, quando a Receita
Federal concluiu o processo, somados os juros e multas, a sonegação elevou-se
para R$ 615 milhões. Mais de meio bilhão de reais, em valores de 2006,
surrupiados do povo brasileiro. Terá sido este roubo o motivo da Globo
enfatizar com insistência, e repetido em coro pelo Procurador Geral da
República, Roberto Gurgel, que o chamado mensalão petista era o maior caso de
corrupção do país?</span></strong><o:p></o:p></span></em><br />
<em><span style="color: white;">
<strong><span style="font-size: 14pt;">O autor d’</span></strong><b><span style="font-size: 14pt;">O Cafezinho</span></b><strong><span style="font-size: 14pt;"> é ainda mais contundente: “(...) a ficha
criminal da Globo vai muito além dessas estripulias em paraísos fiscais. A
Globo cometeu crimes históricos contra o Brasil. Lutou contra a criação da
Petrobras. Fez parte do golpe que levou ao suicídio de Vargas. Consolidou-se
financeiramente, com dinheiro estrangeiro de um lado, e de golpistas internos,
de outro, sobre o cadáver da nossa democracia”.</span></strong><o:p></o:p></span></em><br />
<em><span style="color: white;">
<strong><span style="font-size: 14pt;">Acrescenta-se que, durante
a CPI do Carlinhos Cachoeira, que investigava as relações promíscuas do
bicheiro com a revista Veja, a Globo fez chegar ao Palácio do Planalto a
mensagem de que o governo seria retaliado se fossem convocados jornalistas ou
empresários de comunicação.</span></strong><o:p></o:p></span></em><br />
<em><span style="color: white;">
<strong><span style="font-size: 14pt;">Não é de estranhar o
silêncio da revista do grupo Abril sobre essa denúncia e, muito menos, se
amanhã ela retribuir o apoio recebido da família Marinho. Os conluios geram
compromissos de mútua proteção.</span></strong><o:p></o:p></span></em><br />
<em><span style="color: white;">
<strong><span style="font-size: 14pt;">Agora, através do blog </span></strong><b><span style="font-size: 14pt;">O Escrevinhador</span></b><strong><span style="font-size: 14pt;">, do jornalista Rodrigo Vianna, soube-se
que a Receita Federal, quando concluiu o processo, solicitou a abertura de uma
Representação para Fins Penais – uma investigação criminal – contra os donos da
Globo. Isso em 2006!</span></strong><o:p></o:p></span></em><br />
<em><span style="color: white;">
<strong><span style="font-size: 14pt;">Por que o Ministério
Público Federal engavetou esse pedido e tornou-se conivente dessa ação
criminosa? O mesmo MPF que, liderado por Gurgel e com apoio da Globo, fez a
população brasileira acreditar que a aprovação da PEC 37 iria favorecer a
corrupção no Brasil. Ambos, Globo e MPF, ao segurar os cartazes nas passeatas,
não estavam somente nus. Estavam, também, cagados. Deve, o MPF, uma resposta à
população brasileira sobre o porquê não investiga a Rede Globo.</span></strong><o:p></o:p></span></em><br />
<em><span style="color: white;">
<strong><span style="font-size: 14pt;">Vianna faz outra denúncia
grave: os funcionários da Receita Federal no Rio estão em pânico porque o
processo contra a Globo simplesmente sumiu! É um processo que vai além dos R$
615 milhões sonegados. Ele revela as contas da família Marinho nos paraísos
fiscais.</span></strong><o:p></o:p></span></em><br />
<em><span style="color: white;">
<strong><span style="font-size: 14pt;">Ora, é assim que os ricos
se livram das condenações, fazendo os processos desparecerem? Atestam suas
inocências promovendo novas ações criminosas? Certamente, se comprovada essa
denúncia, o sumiço do processo exigiu corromper alguns novos funcionários
públicos. O cheiro de esgoto que exala da vênus platinada é cada vez mais forte.</span></strong><o:p></o:p></span></em><br />
<em><span style="color: white;">
<strong><span style="font-size: 14pt;">Dizem, os gaúchos, que o
diabo faz a panela, mas não faz a tampa. Espera-se que este caso da Globo
sonegar impostos não desacredite o ditado.</span></strong><o:p></o:p></span></em><br />
<em><span style="color: white;">
<strong><span style="font-size: 14pt;">Mas há sinais
desalentadores. Em março o jornal </span></strong><b><span style="font-size: 14pt;">O Globo</span></b><strong><span style="font-size: 14pt;"> premiou Joaquim Barbosa como Personalidade
do Ano. Em maio, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, usou o dinheiro público
para pagar a passagem aérea de uma jornalista do jornal </span></strong><b><span style="font-size: 14pt;">O Globo</span></b><strong><span style="font-size: 14pt;"> para cobrir sua participação em um
seminário sobre liberdade de impressa (não há ironia nesse fato!), na Costa
Rica. No dia 02 de junho, o presidente do STF e seu filho, Felipe, assistiram
ao jogo Brasil x Inglaterra, no Maracanã, no camarote de Luciano Huck,
apresentador da Rede Globo. Agora em julho, a Rede Globo contratou Felipe para
ser seu funcionário.</span></strong><o:p></o:p></span></em><br />
<em><span style="color: white;">
<strong><span style="font-size: 14pt;">A jornalista Helena Sthephanowitz,
da </span></strong><b><span style="font-size: 14pt;">Rede Brasil
Atual</span></b><strong><span style="font-size: 14pt;">,
revela, nessa semana, outra coincidência envolvendo Felipe, o filho de Barbosa.
De 2010 até ser contratado pela Globo, ele foi funcionário do grupo Tom Brasil.
Essa empresa é investigada no inquérito 2474/STF, derivado do chamado mensalão
petista. O inquérito identificou pagamento da DNA propaganda, de Marcos
Valério, para a Casa Tom Brasil, com recursos da Visanet, no valor de R$ 2,5
milhões. O pagamento foi autorizado por Cláudio de Castro Vasconcelos,
gerente-executivo de Propaganda e Marketing do Banco do Brasil, desde o governo
FHC. Estranhamente não foi denunciado na AP-470 junto com o petista Henrique
Pizzolato.</span></strong><o:p></o:p></span></em><br />
<em><span style="color: white;">
<strong><span style="font-size: 14pt;">Parece que a Rede Globo
realmente chegou no STF. Infelizmente não para sentar no banco dos réus.</span></strong><o:p></o:p></span></em><br />
<u1:p></u1:p><br />LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-42020148693229507102013-05-02T10:55:00.002-07:002013-05-02T14:22:47.060-07:00EU, ANALFABETO FUNCIONAL?<strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;">Jornalistas muito
bem informados e abalizados economistas insistem que o preço do combustível
está tão defasado que os paraguaios estão enchendo o tanque no Brasil. Que se o
governo não aumentar o preço vai falir a Petrobrás, o investidor vai cair fora
e as ações da companhia vão se desvalorizar.<o:p></o:p></span></span></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Mas, eu sempre ouvi dizerem que o aumento do preço de combustível
é sinônimo de inflação. Se tudo no país sempre foi transportado por rodovias,
quando a gasolina sobe, o frete encarece e o custo de vida dispara. Ninguém
nunca duvidou disto.<o:p></o:p></span></span></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
O que quer a imprensa? Derrubar a economia, favorecer os
investidores com a volta da inflação? Ou será que sou um analfabeto funcional
que não entende o que lê e o que ouve?<o:p></o:p></span></span></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Dilma exigiu a redução do valor dos contratos com as empresas de
energia elétrica e garantiu a redução de 20% na conta de luz dos consumidores. Os
formadores da opinião publicada gritaram: as empresas vão quebrar, não terão
como investir, os reservatórios vão secar, o apagão é inevitável.<o:p></o:p></span></span></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Inúmeras reportagens anunciaram o caos. Repórteres se deixaram
filmar em açudes secos pedindo a ajuda de São Pedro para evitar o apagão. Economistas
afirmaram que as empresas não mais teriam recursos para investir e que o
governo não poderia mexer nos contratos.<o:p></o:p></span></span></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Mas, as empresas de energia elétrica sempre puderam cobrar mais porque
precisavam de dinheiro para investir e garantir a oferta. Agora, depois de 20
anos e lucrativos contratos os cálculos não podem ser refeitos?<o:p></o:p></span></span></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Mentes brilhantes sempre afirmaram que era preciso baixar impostos
e contribuições, que o custo Brasil era muito elevado, que o preço da energia
prejudicava a indústria.<o:p></o:p></span></span></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Por que reclamaram quando a Dilma resolver baixar a conta para a
indústria e, também, para nós mortais? <o:p></o:p></span></span></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
A taxa básica de juros foi caindo até chegar a 7,5% ao ano. Há dez
anos, era de 27.5%. Dilma exigiu que a Caixa Econômica Federal e o Banco do
Brasil reduzissem a agiotagem contra os correntistas. Imediatamente ganharam
mais clientes e uma saraivada de críticas dos brilhantes comentaristas.<o:p></o:p></span></span></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Veja, O Globo, Folha e toda a corja de comentaristas de rádio e TV
bradaram colericamente contra a redução de juros. Afirmaram que o governo
estava interferindo na liberdade de mercado, o que não poderia ocorrer em país
democrático. Apostaram que o sistema financeiro não poderia aguentar. Vamos
todos para o buraco, diziam. Que a poupança e a renda fixa não mais seriam bons
portos seguros para a economia dos brasileiros.<o:p></o:p></span></span></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Mas, se passamos anos ouvindo que nossa taxa de juros era a mais
alta do mundo, que os bancos precisavam de um freio, que era a ganância do
capital que alimentava a inadimplência e sufocava a indústria e os empresários.
Por que a imprensa foi contra reduzir o absurdo lucro dos bancos?<o:p></o:p></span></span></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Agora, o Ministro Mantega pede ao prefeito de São Paulo que segure
o aumento das passagens de ônibus. O Globo diz que ele está maluco, que isso é
coisa de país atrasado, de ditaduras fascistas que à força controlam os preços.<o:p></o:p></span></span></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Mas, a passagem de ônibus em São Paulo é a mais cara do país e o
serviço um dos piores. Será que não podem segurar o reajuste por alguns poucos
meses? Qual o problema do ministro preservar o bolso dos três milhões de
passageiros paulistanos? Qual o problema do prefeito concordar? Se adiar os
aumentos contém a inflação, qual o erro? Será que O Globo prefere que a
passagem seja logo aumentada? <o:p></o:p></span></span></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="color: white; font-size: large;">
Como tanta gente formada e bem informada pode insistir em aumentos
nos preços da energia, do combustível, da passagem de ônibus e dos juros
bancários alegando que isso é para o bem do país e da economia de mercado?</span></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="color: white; font-size: large;">Será que sou de fato um analfabeto funcional? Ou será que a imprensa cínica, demagógica, manipuladora e corrupta somente visa a sua volta ao poder?</span></span></strong><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: white;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://img.youtube.com/vi/AvUfv_oxCNk/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://youtube.googleapis.com/v/AvUfv_oxCNk&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="http://youtube.googleapis.com/v/AvUfv_oxCNk&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></span></div>
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><strong><span style="color: white;">Ontem, a Dilma – muito linda – afirmou que o governo federal vai
investir todos os royalties, participações especiais do petróleo e recursos do
pré-sal exclusivamente à educação. </span></strong></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><strong><span style="color: white;">Com certeza absoluta, vão atacá-la e censurá-la por isto.</span></strong></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><strong><span style="color: white;">Ao final de seu pronunciamento, ela, sem
paternalismos, conclamou a família – pais e mães – a investir na educação de
seus filhos afirmando que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“educação não é
apenas um dever do Estado e um direito do cidadão. É também tarefa da família e
responsabilidade de todos, sem exceção. A educação começa com você... Somente
sua atenção como pai, como mãe, vai estimular seu filho na escola”.</i></span></strong></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><strong><span style="color: white;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"></i></span></strong></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><strong><span style="color: white;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">N.L.: confesso que a forma e algum conteúdo deste texto foram lambidos do texto de alguém. Como não lembro de quem, deixo de citar a fonte.<o:p></o:p></i></span></strong></span></span>LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-47586308667648948862013-03-09T09:22:00.002-08:002013-03-09T09:33:41.911-08:00QUEM PARIU JOAQUIM QUE O EMBALE<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIRAWlv0C6VYoLgWIH86YSQTE-M5ZWapw5-nli25gNLxnQGTvy13ad2SJtNhgiQM-4zyH7Gut_6yIj6z3lGKjUEvPfT3P2Y3pLoJvNEX9fKQ4Zvc3h325vxX4-zxSdD1i9SIg9Jqq2_ZM/s1600/A+NAMORADA+DE+JOAQUIM+BARBOSA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIRAWlv0C6VYoLgWIH86YSQTE-M5ZWapw5-nli25gNLxnQGTvy13ad2SJtNhgiQM-4zyH7Gut_6yIj6z3lGKjUEvPfT3P2Y3pLoJvNEX9fKQ4Zvc3h325vxX4-zxSdD1i9SIg9Jqq2_ZM/s1600/A+NAMORADA+DE+JOAQUIM+BARBOSA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIRAWlv0C6VYoLgWIH86YSQTE-M5ZWapw5-nli25gNLxnQGTvy13ad2SJtNhgiQM-4zyH7Gut_6yIj6z3lGKjUEvPfT3P2Y3pLoJvNEX9fKQ4Zvc3h325vxX4-zxSdD1i9SIg9Jqq2_ZM/s320/A+NAMORADA+DE+JOAQUIM+BARBOSA.jpg" width="255" /></a><span style="color: white; font-size: large;"><strong>Imaginem se fosse o Lula assim tão mal educado com a imprensa. E se fosse a Dilma? Nem dá pra supor o que aconteceria. Seria caso de impeachment? Acho que sim.<br />Acontece que a estupidez foi cometida pelo monstro que eles criaram e, agora, vão ter que engolir.<br />O texto a seguir foi lambido do G1/Brasília.<br /> Joaquim Barbosa saía de reunião do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do qual também é presidente, quando foi abordado pelo repórter Felipe Recondo, do Estado de São Paulo.<br />Recondo iniciou uma pergunta: “Presidente, como o senhor está vendo…”.<br />Barbosa interrompeu e, em tom alto, disse: “Não estou vendo nada”.<br />Depois, na presença de jornalistas de vários veículos, o presidente se voltou para o jornalista, aos gritos: “Me deixa em paz, rapaz. Me deixa em paz. Vá chafurdar no lixo como você faz sempre”.<br />O repórter, então, diz: “O que é isso, ministro? O que houve?”.<br />Barbosa responde: “Estou pedindo, me deixe em paz. Já disse várias vezes ao senhor”.<br />O jornalista tentou mais uma vez conversar com o presidente do tribunal. “Eu tenho que fazer pergunta, é meu trabalho.” E Barbosa, gritando, novamente disse: “Eu não tenho nada a lhe dizer. Não quero nem saber do que o senhor está tratando.”<br />Depois, do elevador do prédio, Barbosa disse em tom alto: “Palhaço”.<br />O diretor de redação do Estado de S.Paulo, em São Paulo, Ricardo Gandour, disse que é um fato público e não vai comentar o episódio.<br />Até quando a imprensa ficará assim submissa ao monstro que criaram? <br />Na foto lá em cima, o mal educado com a jovem namoradinha, uma advogada que deverá ganhar todas as causas em todas as instâncias, entrâncias e reentrâncias do poder judiciário.<br />Mas, que tome cuidado: o cara já foi parar na delegacia por agressão à esposa.</strong></span>LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-1030046214583315072013-03-05T04:45:00.000-08:002013-03-05T04:50:36.508-08:00LOS ANGELES TIMES<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4ySNl0HHew93DK1Y_EJf4B_ONkRr58j4TnkxVP1zBBwmqE7osARuqa1aCPR9ScH9y73sAvrv75rccqpBcbVoue-CjwWQFT-NbuKasvwnB9PJgIYejsaXtP2SQMatC6Vih06Y0YUp5WiU/s1600/LOS+ANGELES+TIMES.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="142" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4ySNl0HHew93DK1Y_EJf4B_ONkRr58j4TnkxVP1zBBwmqE7osARuqa1aCPR9ScH9y73sAvrv75rccqpBcbVoue-CjwWQFT-NbuKasvwnB9PJgIYejsaXtP2SQMatC6Vih06Y0YUp5WiU/s400/LOS+ANGELES+TIMES.jpg" width="400" /></a></div>
<em><span style="font-size: 14pt;"><strong><span style="color: white;">Reportagem
do jornal americano </span></strong><a href="http://www.latimes.com/news/nationworld/world/la-fg-brazil-hostile-media-20130304,0,5899399.story?fb_action_ids=493226480733423&fb_action_types=og.likes&fb_ref=s%3DshowShareBarUI%3Ap%3Dfacebook-like&fb_source=other_multiline&action_object_map=%7b%22493226480733423%22%3A345281962255604%7d&action_type_map=%7b%22493226480733423%22%3A%22og.likes%22%7d&action_ref_map=%7b%22493226480733423%22%3A%22s%3DshowShareBarUI%3Ap%3Dfacebook-like%22%7d"><strong><span style="color: yellow;">Los
Angeles Times</span></strong></a><strong><span style="color: white;"> publicada neste domingo 3 destaca que, mesmo com uma
popularidade de 78%, a presidente Dilma Rousseff não tem o apoio da imprensa no
Brasil. Intitulada “Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, é popular, mas não na
mídia”, a matéria afirma: “Nenhum grande veículo a apoia, sendo que alguns
jornais e revistas são particularmente duros em suas críticas”.</span></strong></span></em><span style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span><br />
<strong><span style="color: white;">
<em><span style="font-size: 14pt;">O texto começa fazendo um
resgate histórico, citando que houve comemoração por parte da maioria da mídia,
controlada por poucas famílias, quando o presidente esquerdista João Goulart
foi deposto pelo governo militar, em 1964. Nos anos de ditadura que se
seguiram, porém, o regime militar censurou a imprensa. Agora, que o País é
governado desde 2003 pelo PT, que deixou a mídia em paz, os veículos, das
mesmas famílias, são críticos a ele.</span></em><span style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></span></strong><br />
<strong><span style="color: white;">
<em><span style="font-size: 14pt;">Isso ocorre, lembra a
reportagem, mesmo diante de um governo cuja aprovação da população chega a 78%.
“É uma situação única”, diz Laurindo Leal Filho, especialista em mídia na
Universidade de São Paulo. Segundo ele, a imprensa “ainda reflete os valores da
velha elite”, ao contrário de uma parcela da população, que aprendeu a
conviver, segundo ele, com a outra parcela menos favorecida, que antes era
excluída, mas agora ascendeu socialmente.</span></em><span style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></span></strong><br />
<strong><span style="color: white;">
<em><span style="font-size: 14pt;">Enquanto isso, continua a
reportagem, a presidente, que foi torturada na ditadura por suas atividades de
esquerda, assumiu no tranco a crítica dos meios de comunicação, reafirmando
periodicamente sua crença na liberdade de expressão. Segundo o ex-presidente
Lula, que falou por telefone com o jornal, “todos que viajam ao Brasil vê que o
País mudou. A Globo distorce a verdade, mas isso não é tão ruim. Quem se
importa? Eles podem dizer o que bem entenderem”.</span></em><span style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></span></strong>LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-90800457071278482912013-02-20T03:12:00.000-08:002013-02-20T03:19:57.488-08:00QUANDO UM NEGRO CHEGOU AO STF<span style="font-size: 14pt;"><strong><span style="color: white;">Esta é pra quem lê, acredita na <em>Veja</em> e crê que o Joaquim Barbosa é um herói nacional. Segundo a <em>Veja</em>, ele bate em mulher.<o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="font-size: 14pt;"><strong><span style="color: white;">Na edição 1802, de 14 de maio de 2003 – clique </span></strong><a href="http://veja.abril.com.br/140503/p_050.html"><strong><span style="color: cyan;">aqui para ler no original</span></strong></a><strong><span style="color: white;">- quando Lula indicou<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Joaquim Barbosa para ministro do STF, <em>Veja</em> publicou: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Desde o início, Lula queria nomear um paulista, um nordestino e um negro. O nordestino escolhido é Carlos Ayres Britto, de Sergipe. O paulista é o desembargador Antonio Cezar Peluso, cujo perfil levemente conservador despertou resistência no ministro da Casa Civil, José Dirceu, para quem o ministro ideal era Eros Grau, jurista de formação à esquerda.”<o:p></o:p></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: 14pt;"><strong><span style="color: white;"><em>Veja</em>afirma que Joaquim Barbosa foi um dos primeiros escolhidos, pois sua biografia contemplava à perfeição os aspectos que Lula queria prestigiar: negro, de origem humilde e com boa formação acadêmica. Diz, também, que ele foi o primeiro a reconhecer o simbolismo de sua própria ascensão: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Vejo como um ato de grande significação que sinaliza para a sociedade o fim de certas barreiras visíveis e invisíveis"- e completou -"posso vir a ser o primeiro ministro reconhecidamente negro"</i>.<o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="font-size: 14pt;"><strong><span style="color: white;">Diz a <em>Veja</em> que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“a indicação de Joaquim Benedito Barbosa Gomes, 48 anos, que parecia ser a menos complexa, acabou sendo a mais trabalhosa”</i> – e explica o porquê - <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“o ministro Márcio Thomaz Bastos, a quem coube ouvir os candidatos e apresentar os nomes ao presidente, foi informado de um episódio constrangedor da biografia de Joaquim Barbosa”.</i> <o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="font-size: 14pt;"><strong><span style="color: white;">Segundo a <em>Veja</em>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“muitos anos atrás, quando ainda morava em Brasília, Joaquim Barbosa estava se separando de sua então mulher, Marileuza, e o casal disputava a guarda do único filho Felipe”. <o:p></o:p></i></span></strong></span><br />
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 14pt;"><strong><span style="color: white;">“Na ocasião, Joaquim Barbosa descontrolou-se e agrediu fisicamente Marileuza, que chegou a registrar queixa na delegacia mais próxima”.<o:p></o:p></span></strong></span></i><br />
<span style="font-size: 14pt;"><strong><span style="color: white;">A<em>Veja</em> vai mais além e diz que enquanto o governo decidia o que fazer, os comentários pipocaram no próprio Supremo. <o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="font-size: 14pt;"><strong><span style="color: white;">- <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Vai vir para cá um espancador de mulher?", </i>perguntou a ministra Ellen Gracie ao colega Carlos Velloso, no intervalo entre uma sessão e outra. <o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="font-size: 14pt;"><strong><span style="color: white;">- <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Foi uma separação traumática",</i>conciliou Velloso. <o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="font-size: 14pt;"><strong><span style="color: white;">- <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Mas existe alguma separação que não é traumática?",</i> interveio o ministro Gilmar Mendes.<o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="font-size: 14pt;"><strong><span style="color: white;">- <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"A mulher era dele"</i>, disse o ministro Nelson Jobim com uma brincadeira machista, a pretexto de justificar a agressão. <o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="font-size: 14pt;"><strong><span style="color: white;">Indagado sobre o episódio pelo ministro da Justiça, Joaquim Barbosa explicou que fora um desentendimento árduo, mas superado. Dias depois, Joaquim Barbosa encaminhou ao Gabinete Civil da Presidência da República uma carta, assinada pela ex-mulher, reafirmando que tudo fora superado. <o:p></o:p></span></strong></span><br />
<strong><span style="color: white;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 14pt;">- "Na verdade, houve uma agressão mútua. Isso aconteceu num dia de ânimos acirrados. Somos amigos até hoje",</span></i><span style="font-size: 14pt;"> disse Marileuza à <em>Veja</em>. </span></span></strong><br />
<span style="color: white; font-size: 14pt;"><strong>As palavras da mulher confirmam que houve de fato a agressão. Não importa se mútua, é injustificável a agressão.</strong></span><br />
<strong><span style="color: white;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 14pt;">- "Foi uma briga de família provocada por ressentimentos naturais numa separação",</span></i><span style="font-size: 14pt;"> explicou Joaquim Barbosa à revista sem</span><span style="font-size: 14pt;"> negar a agressão.</span></span></strong><br />
<span style="color: white; font-size: 14pt;"><strong>A reportagem foi assinada por Policarpo Júnior que, certamente, contou com a ajuda do Cachoeira para colocar escutas no STF e registrar as opiniões dos juízes sobre a nomeação.</strong></span><br />
<span style="color: white; font-size: 14pt;"><strong></strong></span><br />
<span style="font-size: 14pt;"><span style="font-size: small;"><strong><span style="color: white;">N.L.: copiado do meu blog Mangaratiba<o:p></o:p></span></strong></span></span>LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-31059858384021093412013-02-14T10:42:00.004-08:002013-02-17T07:18:12.279-08:00A MÍDIA DESMASCARADA<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="color: white;">Mais uma vez a manipulação da mídia não surtiu
qualquer efeito e foi desmascarada. Não vi ninguém usar a tal máscara que a
imprensa manipuladora afirmava que seria um sucesso no carnaval. Você viu? Pedi imagens
do carnaval de rua ao Google e não vi nenhum folião usando a máscara do Joaquim
Barbosa.<o:p></o:p></span></span></b><br />
<span style="color: white;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt;">Segundo soube, havia apenas três indivíduos com a
máscara na Avenida Paulista. Um deles disse que a recebeu de um fotógrafo da Folha
para uma foto que sairia na primeira página do jornal. A foto ficou tão falsa
que o jornal não a publicou.<o:p></o:p></span></b></span><br />
<span style="color: white;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt;">No Rio, na concentração do bloco da CUT, alguns
componentes – todos petistas, claro - partiram pra cima de um idiota que usava
a máscara e tentaram arrancá-la do rosto do infeliz. Seguranças armados
impediram e levaram os agressores para a delegacia onde foram autuados por
desacato à autoridade. O infeliz era o próprio Joaquim Barbosa que ficou com
arranhões no rosto.<o:p></o:p></span></b></span><br />
<span style="color: white;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt;">Bem feito! O que foi ele fazer no bloco da CUT? Caçar petistas?</span></b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieFjurUtB3bimWJO256q5o4UV47dko5nM1Gnegh6WYwyh2bf-NHYqKBVYDGBXMuqyLjJp6yRO4ZgG7lBWzjgi7JjVGfRpn-85mcz571RVnzpuPqS2Nh09V_WE3hu6TwvaK2jdwEXwHS14/s1600/A+M%C3%81SCARA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieFjurUtB3bimWJO256q5o4UV47dko5nM1Gnegh6WYwyh2bf-NHYqKBVYDGBXMuqyLjJp6yRO4ZgG7lBWzjgi7JjVGfRpn-85mcz571RVnzpuPqS2Nh09V_WE3hu6TwvaK2jdwEXwHS14/s400/A+M%C3%81SCARA.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="color: white;">Agora, sem brincadeira, aonde foram parar as centenas
de milhares de máscaras que a mídia manipuladora, principalmente a TV Globo,
afirmou que seriam o maior sucesso no carnaval de rua.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<span style="color: white;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt;">Os comerciantes que acreditaram naquela ficção
carnavalesca que freqüentou as páginas dos jornais amargaram um tremendo prejuízo.
</span></b></span><br />
<span style="color: white;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt;">A opinião publicada influencia cada vez menos o seu público leitor.<o:p></o:p></span></b></span><br />
<span style="color: white;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt;">A Globo, por exemplo, não é mais capaz de influenciar
nem jurados de escolas de samba. Deu o Estandarte de Ouro para a Mangueira e
para a Império Serrano, os jurados preferiram a Vila Isabel e a Império da Tijuca. Deu
o Estandarte de melhor samba-enredo para a Vila e os jurados preferiram o samba
da Portela.<o:p></o:p></span></b></span><br />
<span style="color: white;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt;">Na política e no carnaval, a opinião publicada não é a
opinião pública. E foi mais uma vez vergonhosamente desmascarada.<o:p></o:p></span></b></span>LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-22297117215626928182013-02-01T05:45:00.001-08:002013-02-01T05:46:48.215-08:00OPINIÃO PUBLICADA vs. OPINIÃO PÚBLICA<strong><span style="color: black; font-size: 14pt;"><span style="color: white;">“A VELHA MÍDIA, FORA DA REALIDADE<o:p></o:p></span></span></strong><br />
<span style="color: white;">
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibBONoBjYeMAw1X6QVhCu_dBeCRKx43CwlSAi5e9operR3uRworgvMJk26XEGEADso5LooNYGeB1tEtq-mPXxZStZ_ucdbmu61_U4nbkujOaU2CQe3dzlq1hx6fDVB5n1KJOhuo1SjYfM/s1600/CHAVES+E+EL+PA%C3%8DS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: white;"><img border="0" height="298" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibBONoBjYeMAw1X6QVhCu_dBeCRKx43CwlSAi5e9operR3uRworgvMJk26XEGEADso5LooNYGeB1tEtq-mPXxZStZ_ucdbmu61_U4nbkujOaU2CQe3dzlq1hx6fDVB5n1KJOhuo1SjYfM/s400/CHAVES+E+EL+PA%C3%8DS.jpg" width="400" /></span></a></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;">Chávez não era Chávez. A foto exibida no
último dia 24 de janeiro pelo “El País”, jornal conservador espanhol, havia
sido retirada de um vídeo médico de 2008, que mostrava um homem anônimo em
coma.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
</span><span style="color: white;">Uma rápida e simples checagem teria
revelado o erro grotesco e primário. No entanto, o “El País”, espécie de
sucursal ibérica do antichavismo, resolveu arriscar para ver se “colava”. Não
colou. Um internauta percebeu logo o erro e o jornal teve de retirar a foto e
pedir desculpas. Tirou a foto e imediatamente colocou em si mesmo uma grande e
vergonhosa “barriga”, nome que se dá, no jargão jornalístico, a erros desse
tipo.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
O episódio não é um fato isolado, um
simples erro ocasional. Ao contrário. É emblemático de um tipo de jornalismo
que se tornou bastante comum, especialmente na América do Sul.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Na Venezuela, na Argentina, no Equador, no
Brasil e em outros países do subcontinente pratica-se, com inquietante
desenvoltura, um tipo de jornalismo que tem por hábito diário distorcer ou
mesmo falsear a realidade.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Os retratos pintados diuturnamente pela
mídia tradicional sobre a situação atual desses países apontam para um quadro
de caos, desagregação social e política e falta de rumo que encontram pouca ou
nenhuma correspondência com a realidade objetiva. Parecem “fotos” grosseiramente
retocadas por um photoshop concebido para enfear, ou mesmo simples
falsificações, tal como a imagem do suposto Chávez hospitalizado.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
No Brasil, por exemplo, há uma década que
boa parte da mídia tradicional e oligopolizada divulga “fotos” e “retratos” das
supostas mazelas dos governos do PT, apresentados, quase que invariavelmente,
como absolutamente incompetentes, irremediavelmente corruptos, solertemente
antidemocráticos e francamente desastrosos.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Por aqui, a velha mídia também não se
cansa de lançar mão de barrigas homéricas. Basta lembrar a ficha falsa da
presidenta Dilma Rousseff, publicada pela “Folha de S.Paulo” em sua capa. Ou
então as inúmeras falsas denúncias veiculadas pela revista “Veja” ao longo dos
últimos anos, jamais comprovadas, entre elas a suposta conta de Lula no
exterior ou o dinheiro que teria sido remetido pelas Farc ao Partido dos
Trabalhadores.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Pelo que se divulga em boa parte dessa
mesma mídia, o país vive um processo acelerado de decadência desde 2003, quando
o governo liderado pelo PT substituiu o “competente”, “limpo” e “democrático”
governo de tintas paleoliberais, que havia colocado a nação no rumo “correto”
da “modernidade”.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Bem, seria fastidioso enumerar aqui os
claros êxitos dos recentes governos brasileiros. Basta fazer análise objetiva
dos principais indicadores socioeconômicos para se chegar à inevitável
conclusão de que o Brasil, nos últimos dez anos, mudou substancialmente para
melhor.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Estudo mundial do Boston Consulting Group,
divulgado há poucos meses e solenemente ignorado, coloca o Brasil como o país
que mais se destacou na qualidade recente de seu desenvolvimento.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Assim, se alguém quiser entender o que
aconteceu no Brasil na última década, não encontrará respostas fidedignas na
cobertura da imprensa conservadora. Terá de recorrer a blogs e sites
alternativos e a fontes estrangeiras, ou então fazer suas próprias pesquisas.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
A imagem do Brasil recente construída por
parte expressiva da grande mídia tradicional está tão longe da realidade quanto
a foto do homem hospitalizado dista do autêntico Chávez. Na tentativa
incansável de “furar” os governos progressistas recentes, produz-se uma pletora
de “barrigas”, numa espécie de vale-tudo midiático.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Trata-se, portanto, de uma mídia-barriga,
que fábrica notícias distorcidas, enviesadas, exageradas e até mesmo falsas, de
forma sistemática. Uma mídia que convive melhor com figuras do submundo do que
com a verdade.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Esse distanciamento da realidade, que
beira a esquizofrenia, é preocupante. Porém, não é o único. Há também o claro
descolamento entre a opinião publicada e a opinião pública. A primeira dedica
ódio profundo ao PT e seus governos. Já a segunda consagra Lula e Dilma com
recordes de popularidade.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Não por acaso a mídia tradicional passou,
nos últimos anos, a questionar a legitimidade do voto popular. Com a candura
que lhe é peculiar, ressuscitou a “tese Pelé”, construída na ditadura, segundo
a qual o “povo não sabe votar”. Aqueles que votam com a situação o fazem por
que são manipulados e desinformados, escravos do Bolsa Família que não têm o
hábito de ler Veja e outros modernos bastões do Iluminismo. É um voto que, no
fundo, segundo essa concepção, não conta, ou não deveria contar.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Isso nos leva ao terceiro e mais
preocupante distanciamento ou descolamento. O distanciamento entre parte da
mídia conservadora e a democracia. Em tempos recentes, segmentos da nossa mídia
tradicional, honrando uma notável tradição, não se acanharam em aplaudir e
defender golpes militares ou “brancos” contra governos progressistas da América
Latina, como aconteceu na Venezuela, em Honduras e no Paraguai.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Autoridades eleitas e reeleitas, em
pleitos livres e lisos, são tratadas caricatamente como “ditadores”,
“caudilhos” e “populistas”, gentalha que ameaça a “democracia”. Provavelmente
uma “democracia” sem povo e sem voto, que assegura a independência das
instituições, desde que elas sejam conservadoras, e a alternância de poder,
desde que entre forças políticas da direita, como no pacto político de Punto
Fijo, que dominava, com o aplauso da mídia, a Venezuela pré-Chávez.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Obviamente, nada disso é novidade. A velha
mídia do Brasil e de outros países do subcontinente sempre foi muito
conservadora. No passado, apoiou ditaduras e esmerou-se na crítica a partidos
de esquerda e a movimentos sindicais e sociais a eles associados.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
A novidade está em que parte dos países da
América do Sul é governada hoje por forças políticas que romperam, até certo
ponto, em maior ou menor grau, com a agenda neoliberal que levou os partidos de
direita e centro-direita da região à ruína política.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Surgiram ou chegaram ao poder novas forças
políticas. De repente, essa mídia, acostumada com o oligopólio político de uma
pequena elite, secundada pelos setores conservadores da classe média, viu seu
poder de influência decrescer consideravelmente.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Nessa nova conjuntura, a velha mídia
revela a sua verdadeira e feroz face: a de um partido de oposição que não mede
esforços para recuperar a sua antiga hegemonia e que não tem pudor em atropelar
a verdade e as normas básicas do bom jornalismo, colocando em risco a
democracia que diz tanto defender.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Entretanto, essa mídia ainda detém firme
monopólio da produção e difusão da informação. A internet, por certo, cria
circuitos alternativos de debate democrático. Porém, é ilusão pensar que ela,
por si só, é capaz de quebrar o monopólio da informação. Na realidade, esse
monopólio é também reproduzido no mundo online. A informação destoante ainda é
francamente minoritária e escassa.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
O Brasil precisa de uma mídia mais aberta,
profissional, democrática e, sobretudo, plural, como recomenda, aliás, o
relatório intitulado “Uma mídia livre e pluralista para sustentar a democracia
europeia”, elaborado recentemente, no âmbito da União Europeia. E seu governo
precisa, sim, de críticas consistentes e fundamentadas, e não da atual
cachoeira de panfletos histéricos, denúncias vazias, textos mal apurados e mal
escritos.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Isso demandaria, obviamente, que se
iniciasse um debate amplo, franco e livre sobre a extrema concentração da
propriedade dos meios de informação no país. Mas esse é, ao menos por enquanto,
um tema tabu, interditado pela mídia conservadora, que alega que tal debate
representaria uma ameaça à liberdade de expressão e à democracia.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Uma alegação tão falsa quanto a foto do
Chávez no El País.”<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="color: white; font-size: large;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;"><o:p> </o:p><span style="font-family: Tahoma;">Por <strong><span style="font-family: Tahoma; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Marcelo
Zero</span></strong> e<strong><span style="font-family: Tahoma;"> </span></strong><strong><span style="font-family: Tahoma; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Doutor
Rosinha</span></strong>, especial para o blog Viomundo.<o:p></o:p></span></span></span></div>
LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-4261698343742683562013-01-29T06:08:00.004-08:002013-01-29T06:08:57.109-08:00DESRESPEITO<span style="color: white; font-size: large;"><strong>O blog do Noblat em <em>O Globo</em> chama isto de humor. Um desrespeito com o sofrimento de todo o povo brasileiro. Só mesmo <em>O Globo</em> para publicar tal patifaria.</strong></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi9n-gMFQuOkAV99sxP6d6JkXMipYGpVtUsVhb53vp-C-ekbl-E458fnHDqmcA2UJMLFQI5fFByjFxTnIpbuz8ngZ9NiDfrmAQ7eKsJtWY68J38kFykcNYkhSUMjNLx-GF_epi7XsdERI/s1600/129_2741-alt-chico2801.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="306" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi9n-gMFQuOkAV99sxP6d6JkXMipYGpVtUsVhb53vp-C-ekbl-E458fnHDqmcA2UJMLFQI5fFByjFxTnIpbuz8ngZ9NiDfrmAQ7eKsJtWY68J38kFykcNYkhSUMjNLx-GF_epi7XsdERI/s400/129_2741-alt-chico2801.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: white; font-size: large;"><strong>É a Dilma quem põe as mãos na cabeça e exclama "Santa Maria". O que têm na cabeça os marinhos? Merda?</strong></span></div>
LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-20392584903777359612013-01-24T12:39:00.000-08:002013-01-24T13:22:28.219-08:00A LINDA PRESIDENTA NA TV<span style="color: white; font-size: large;">Dilma estava linda ontem na TV. Quando,
então, enérgica, altiva e desafiadora, sacaneou toda a imprensa e os jornalistas
mercenários que apostaram no racionamento e na impossibilidade da redução de
tarifas de energia, ela ficou ainda mais bonita.</span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8zf8xVazMLZyWE-Vp3XAmGxOEcVsjVqvIl05cTWzRkQdQJz7JXniu-bv2YCDw75dMJ-r6qJkdyEVgyRsbFSSsDq6NnedkkhzaRhX6KkcfquPnsCKxwNpRpuPWv4M0i01iiMEVLbQmquo/s1600/DILMA+5.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="color: white;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8zf8xVazMLZyWE-Vp3XAmGxOEcVsjVqvIl05cTWzRkQdQJz7JXniu-bv2YCDw75dMJ-r6qJkdyEVgyRsbFSSsDq6NnedkkhzaRhX6KkcfquPnsCKxwNpRpuPWv4M0i01iiMEVLbQmquo/s400/DILMA+5.jpg" width="266" /></span></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;">“Acabo
de assinar o ato que coloca em vigor, a partir de amanhã, uma forte redução na
conta de luz de todos os brasileiros. Além de estarmos antecipando a entrada em
vigor das novas tarifas, estamos dando índices de redução maiores do que o
previsto e já anunciado. Isso significa menos despesas para cada um de vocês e
para toda a economia do país. Vamos reduzir os custos do setor produtivo, e
isso significa mais investimento, mais produção e mais emprego. Todos, sem
exceção, vão sair ganhando.”<o:p></o:p></span></span></i><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Até os consumidores atendidos pelas
concessionárias que não aderiram ao plano do governo – em Minas Gerais, São
Paulo e Paraná – serão também beneficiados.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">“O
Brasil não deixou de produzir um único quilowatt que precisava”</i> – continuou a presidenta – <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“surpreende que, desde o mês passado,
algumas pessoas, por precipitação, desinformação ou algum outro motivo, tenham
feito previsões sem fundamento, quando os níveis dos reservatórios baixaram e
as térmicas foram normalmente acionadas. Como era de se esperar, essas
previsões fracassaram. Agora, com a volta das chuvas, as térmicas voltarão a
ser menos exigidas. Cometeram o mesmo erro de previsão os que diziam, primeiro,
que o governo não conseguiria baixar a conta de luz; depois passaram a dizer
que a redução iria tardar e, por último, que ela seria menor que o índice que
havíamos anunciado.”<o:p></o:p></i></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
A linda presidenta esnobou a imprensa ao
afirmar que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“aqueles que são sempre do
contra estão ficando para trás, o país avança sem retrocesso em meio a um mundo
cheio de dificuldades”.<o:p></o:p></i></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
Aos jornalistas que vomitam previsões
catastróficas que jamais se concretizam, ela disse <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Erraram feio os que não acreditavam que era possível crescer e
distribuir renda, os que pensavam ser impossível que dezenas de milhões de
pessoas saíssem da miséria e os que não acreditavam que o Brasil virasse um
país de classe média. Estamos vendo como erraram os que diziam meses atrás que
não iríamos conseguir baixar os juros nem o custo da energia e tentavam
amedrontar o nosso povo, entre outras coisas, com a queda do emprego e a perda
do poder de compra do salário”.<o:p></o:p></i></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
<strong><span style="font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">A minha presidenta, que foi a ministra de </span></strong>Minas e Energia do Lula, garantiu que o
Brasil vai ter energia cada vez melhor e mais barata. Que o Brasil tem e terá
energia mais do que suficiente para o presente e para o futuro, sem nenhum
risco de racionamento ou de qualquer tipo de estrangulamento no curto, no médio
ou no longo prazo. Que temos contratada toda a energia que o Brasil precisa
para crescer, e bem, neste e nos próximos anos. Que a segurança energética no
país foi conquistada a partir de 2004, quando houve a restruturação do setor.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">
<strong><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span></i></strong><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Nosso
sistema é hoje um dos mais seguros do mundo, porque entre outras coisas temos
fontes diversas de produção de energia, o que não ocorre na maioria dos países.
Temos usinas hidrelétricas, nucleares, térmicas e eólicas. Nosso parque
térmico, que utiliza gás, carvão e biomassa, foi concebido com a capacidade de
compensar o nível baixo de água nos reservatórios das hidrelétricas.
Praticamente todos os anos as térmicas são acionadas com menor ou maior
exigência e garantem com tranquilidade o suprimento. Isso é usual, normal,
seguro e correto”</i> –
afirmou sorrindo a bela presidenta encarando, olho no olho, os colunistas do
apocalipse econômico-energético.</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://3.gvt0.com/vi/vab0_LlItD8/0.jpg"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/vab0_LlItD8&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/vab0_LlItD8&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">Foi um cala boca na imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta.</span></span>LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-76030912969510866682013-01-16T08:33:00.000-08:002013-01-16T08:45:54.193-08:00O BRASIL VAI BEM, OBRIGADO<span style="color: white; font-size: large;">Em artigo publicado hoje em - pasmem! - O Globo e Folha de São Paulo, Elio Gaspari afirma que </span><span style="font-size: large;"><span style="color: white;"><em>“Em sete anos, uma Argentina entrou para a rede bancária nacional, isso não é problema, é solução.”</em>Elio Gaspari é o jornalista independente e imparcial que herdou do general Golbery do Couto e Silva, eminência parda do regime militar, toda a documentação pessoal que este guardava sobre a ditadura. Baseado nestes documentos, escreveu quatro livros: A Ditadura Envergonhada, A Ditadura Escancarada, A Ditadura Derrotada e A Ditadura Encurralada. <br /> Li os quatro e já comentei sobre eles aqui no blog. Hoje, li este texto escrito por ele que segue abaixo:<br /><br /> </span></span><em><span style="color: white; font-size: large;">“Deve-se ao repórter Felipe Marques a informação de que os bancos brasileiros estão às voltas com um novo desafio: organizar um filtro para suas análises de crédito, capaz de absorver 42,5 milhões de novos clientes que entraram no circuito financeiro entre 2005 e 2012. Há muito tempo não aparecia notícia tão boa. Em sete anos, a clientela da rede bancária cresceu uma Argentina. Pindorama vive uma época de perplexidade vocabular. Primeiro, apareceu uma tal de “nova classe média”, depois, uma milagrosa “classe C” que frequenta lugares onde não ia (aeroportos, por exemplo). Outro dia Jânio de Freitas reclamou, com toda razão, que as operadoras de planos de saúde chamam sua clientela de “beneficiários”. Ora, beneficiárias são as empresas que mereceram a confiança dos fregueses. Essa nova classe é o velho e bom trabalhador brasileiro. Milhões de pessoas que viviam nas fímbrias da sociedade, trabalhando sem carteira assinada e raramente tinham conta em banco. Iam ao aeroporto ao domingos para apreciar pousos e decolagens.<br /> Essa “gente diferenciada” veio para ficar. Algum pesquisador poderá confirmar que o aparecimento de 42,5 milhões de novos clientes num sistema bancário é um fenômeno mundialmente inédito. O número foi levantado há poucos meses pelo Banco Central. Ele decorre da ampliação do mercado de trabalho formal, batendo a marca dos 50 milhões de brasileiros.<br /> Esse trabalhador tem conta em banco, direitos trabalhistas, crédito nas lojas que vendem móveis e fornos de micro-ondas. É um novo cidadão. Está num mercado consumidor onde a taxa de juros média mensal (5,4%) caiu ao menor nível desde 1995, quando passou a fazer sentido acompanhar esse índice.<br /> Nada disso teria acontecido sem Itamar Franco, que botou Fernando Henrique Cardoso no Ministério da Fazenda; sem o Plano Real e os oito anos de FHC no Planalto; sem Lula, que abriu o crédito para o andar de baixo; ou sem Dilma, que forçou a baixa dos juros. Melhor assim.<br /> O que está sobre a mesa da banca é a necessidade de se adaptar a um país que mudou. Trata-se de aproveitar a oportunidade, em vez de reclamar do fantasma da inadimplência. Ele pressupõe que a demanda de crédito de uma parte desses 42,5 milhões de novos correntistas seja uma fonte de calotes. Falta provar. A indimplência dos brasileiros oscila dentro de uma faixa que vai de 5% (2001) a 8,5% (2009). Hoje está em 7,8%. É mais alta no mercado de venda de carros (8%) e saudavelmente baixa (2%) no crédito imobiliário.<br /> A banca deveria dar a todos os seus diretores dois retratos. O de Amadeo Giannini e o de Carlo Ponzi. Um tinha seu pequeno banco em San Francisco quando, em 1906, um terremoto destruiu a cidade. Ele tirou o dinheiro do cofre e passou a emprestá-lo na rua, contra um aperto de mão. Meses depois, seus depósitos duplicaram. Mais tarde, ergueu o Bank of America. Ponzi tomava dinheiro prometendo um retorno de 50% em 45 dias. Deu um golpe de US$ 200 milhões (em dinheiro de hoje) e acabou na cadeia. Olhando para um, farão seu serviço direito. No outro, verão a ruína. Libertado em 1939, Ponzi veio para a terra onde canta o sabiá. Morava no Rio (Rua Engenho Novo 118, prédio que não existe mais) e morreu na Santa Casa, aposentado pelo Instituto dos Comerciários.”</span></em>LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-35842170708073598162013-01-04T06:25:00.001-08:002013-01-04T08:28:48.777-08:00O MENSALÃO DE ABRAHAM LINCOLNPor Miguel do Rosário em O Cafezinho<br />
<br />
<span style="font-size: 14pt;">No
livro de Gore Vidal sobre Abraham Lincoln, o presidente pede a seu secretário
de estado que invente pretextos para prender os editores de jornais de Nova
York e Washington que lhe faziam oposição. O país estava em guerra civil, e se
entendia a batalha na opinião pública como estratégia para a vitória do norte
industrial sobre o sul escravista.</span><br />
<span style="font-size: 14pt;">E
agora ficamos sabendo, através do filme de Spielberg sobre a mesma figura, que
Lincoln autorizou um grupo de lobbistas a usarem “todos os meios” para
convencer deputados da oposição a votarem em favor da lei da abolição. Há um
trecho do filme em que o seu secretário pergunta-lhe, com espanto algo fingido,
se o presidente pretendia “comprar” deputados. O presidente responde, também
meio que cinicamente, que não se tratava de comprar, mas de oferecer
oportunidades. Empregos, cargos, verbas, Lincoln usou todo seu imenso poder
para mudar a opinião de alguns deputados do então escravagista Partido
Democrata e ganhar a votação mais importante e mais simbólica da história dos
Estados Unidos.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 14pt;">Lincoln
tinha pressa em aprovar a lei porque entendia que somente ela poderia pôr fim à
guerra civil, pois automaticamente produziria um enorme movimento de fuga e
deserção de negros tanto dos exércitos confederados como de suas fazendas,
desestruturando o inimigo, militar e economicamente.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 14pt;">Os
lobistas de Lincoln procuravam representantes democratas e ofereciam-lhe mundos
e fundos para votarem em favor da lei. O próprio Lincoln entra na jogada,
conversando pessoalmente com alguns deles.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 14pt;">Que
lições devemos tirar desses exemplos, ambos comprovados em documentos
históricos? Certamente não que devemos mandar prender editores, embora no
Brasil há casos em que isso não apenas seria moral e constitucionalmente
aceitável como até louvável. Da mesma forma, seria ridículo justificar a
corrupção de deputados com o exemplo de um filme de Spielberg.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 14pt;">As
lições são as seguintes:</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18pt;">
<span style="font-size: 14pt;"><span style="mso-list: Ignore;">1.<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><span style="font-size: 14pt;">A guerra da
comunicação não deve jamais ser subestimada por um governante. Se é errado, sob
as perspectivas morais e legais, ferir as regras democráticas, é igualmente
equivocado, do ponto-de-vista político, abandonar a luta ideológica no campo do
simbólico.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18pt;">
<span style="font-size: 14pt;"><span style="mso-list: Ignore;">2.<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><span style="font-size: 14pt;">A luta
democrática envolve dilemas éticos extremamente complexos, que só mesmo o velho
Maquiavel poderia entender.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-size: 14pt;">O
que Lincoln deveria fazer?<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 14pt;">Os
abolicionistas de seu partido tratavam-no, desde algum tempo, como um traidor
de sua causa, por causa das constantes hesitações quanto ao momento certo de
enviar a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cima_Terceira_Emenda_%C3%A0_Constitui%C3%A7%C3%A3o_dos_Estados_Unidos" target="_blank"><span style="color: yellow;">décima terceira emenda constitucional</span></a> ao Congresso. Segundo
historiadores, Lincoln não queria fazê-lo antes de ter a certeza de que poderia
ganhar, e para isso esperava uma boa conjuntura militar na guerra civil.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 14pt;">Por
fim, o momento chegou, e Lincoln autorizou o envio da emenda à Casa dos
Representantes, para ser votada pelos deputados, e não antes de negociar
controversos acordos com dissidentes da oposição, afim de garantir a maioria e
ganhar.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 14pt;">De
fato, Lincoln não “comprou” nenhum deputado. Ele simplesmente agiu como
qualquer governo democrático desde que estes começaram a existir: usou o poder
que o povo lhe concedeu para aprovar uma lei que interessava ao povo.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 14pt;">Estas
são situações que nos fazem pensar quão triste tem sido a criminalização da
política no Brasil, o que não significa que não seja necessário combater o
crime político. Em diversos legislativos estaduais e municipais, há casos de
mensalão explícito, e não seria difícil descolar provas concretas: bastaria
acompanhar a variação patrimonial de deputados e vereadores em todo país,
quebrar alguns sigilos (com autorização da Justiça) e praticar a saudável luta
judicial, como cumpre às polícias, corregedorias e Ministério Público.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 14pt;">Tão
difícil, porém, como combater o crime político, será combater a manipulação da
ignorância em relação à política. Na verdade, mesmo sem a mídia, já viveríamos
situações difíceis. A democracia tem defeitos. Os sistemas democráticos são
falhos, cheios de brechas, lentos, às vezes tão ou mais burocráticos que as
piores autocracias; e, na América ao sul do Rio Grande, sofrem com uma crônica
e antiga falta de recursos, além de todas as mazelas do subdesenvolvimento. Com
as mídias assumindo o papel de principal força conservadora na região, todos
esses defeitos parecem hiper-ampliados e as brechas são mais exploradas que
nunca. Uma dessas brechas, por exemplo, são leis falhas quando o tema é a
concentração da mídia. No caso do Brasil, assistimos inertes a meia dúzia de
corporações dragarem quase todos os recursos de publicidade no país, privados e
púbicos. Apesar dos bons presidentes, a nossa guerra civil ainda está sendo
vencida pelos escravagistas.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 14pt;">Assim
como Lincoln só venceu a guerra civil após decretar a abolição, pois isso lhe
granjeou o apoio dos 4 milhões de negros que sustentavam a economia do sul, a
esquerda apenas poderá conquistar uma vitória estável quando libertar os
milhares de jornalistas que são obrigados, por razões estritamente financeiras,
a venderem suas consciências e talento a empregadores reacionários.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<o:p> </o:p></div>
LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-21348287323416094192012-12-20T09:20:00.000-08:002012-12-21T02:21:55.091-08:00SÍLVIO TENDLER<span style="font-size: large;">Ele é conhecido como o cineasta dos vencidos ou o cineasta dos sonhos interrompidos. Pra mim é o grande documentarista da história recente do Brasil. Dele, eu já vi Jango, Anos JK, Carlos Marighela, Tancredo, a Travessia e Utopia e Barbárie. Este considerado uma obra-prima.<br />Premiado internacionalmente, Sílvio é filho de Adolpho Tendler, empresário da construção civil com quem minha mulher manteve contatos profissionais durante longo tempo. <br /><em>“Dr. Adolpho foi um verdadeiro gentleman, um homem respeitável e extremamente educado”</em> – diz minha mulher – </span><span style="font-size: large;"><em>“Dra. Sarah, a mãe, uma médica, conheci apenas superficialmente nas solenidades. O Sílvio era um rapaz simpático que, às vezes, acompanhava o pai”. </em></span><br />
<span style="font-size: large;">Por vingança, Silvio foi acusado pelos gorilas remanescentes de ter participado no dia 29 de março do manifesto de, pelo menos, 350 pessoas, na frente das duas entradas do prédio do clube militar, onde derramaram um balde de tinta vermelha representando o sangue das vítimas de ditadura.<br />Gostaria de ter comparecido ao evento. Não fui, assim como o Sílvio Tendler que agora foi intimado a prestar depoimento sobre a acusação.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/ckfGQNISG4E?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<span style="font-size: large;">Sílvio escreveu uma carta aberta ao delegado da 5ª. Delegacia Policial que merece ser lida.<br /><br /><strong>Carta Aberta a um Delegado de Polícia ou Respondendo à Intimidação por parte do clube militar.</strong><br />Delegado,<br /><br />Dois policiais vieram ontem à minha residência entregar intimação para prestar declarações a fim de apurar atos de “Constrangimento ilegal qualificado – Tentativa – Autor”, informa o ofício recebido. Meu advogado apurou tratar-se de denúncia ou queixa ou sei lá o quê, por parte do “presidente do clube militar” (em letra minúscula mesmo, de propósito).</span><br />
<span style="font-size: large;">Informo que na data da manifestação, 29 de março de 2012, estava recém-operado, infelizmente impedido de participar de ato público contra uma reunião de sediciosos, os quais, contrariando à determinação da Exma. Sra. Presidenta da República, comemoravam o aniversário da tenebrosa ditadura, que torturou, matou, roubou e desapareceu com opositores do regime.<br />Entre os presentes estava o matador do Grande Herói da Pátria, Capitão Carlos Lamarca, e seu companheiro Zequinha – doentes, esquálidos, sem força, encostados numa árvore. Zéquinha e Lamarca foram fuzilados sem dó, nem piedade, quando a lei e a honra determinam colocá-los numa maca e levá-los para um hospital para prestar os primeiros socorros. Essa gente estava lá, não eu. Eles é que devem ser investigados. Eu farei um filme enaltecendo o Capitão Lamarca e seu bravo companheiro Zequinha.<br />Tenha certeza, Delegado, de que, enquanto eu tiver forças, me manifestarei contra o arbítrio e a violência das ditaduras e, já que o Sr. está conduzindo o inquérito, procure apurar se o canalha que prendeu, torturou e humilhou minha mãe nas dependências do Doi-Codi participou do “festim diabólico”. Isso sim é Constrangimento Ilegal. E já que se trata de assunto de polícia, aproveite para pedir ao “constrangedor ilegal” que ficou com o relógio da minha mãe – ela entrou com o relógio no Doi-Codi e saiu sem ele – que o devolva. Processe-o por “apropriação indébita, seguida de roubo qualificado (foi à mão bem armada)”. É fácil encontrar o meliante. Comece pelo Comandante do quartel da Barão de Mesquita em janeiro de 1971. Já que eles reabriram o assunto, o senhor pode desenterrar o processo. É, Delegado, o que eles fizeram durante a ditadura é mais assunto de polícia do que de política!<br />Pergunte ao queixoso presidente do clube militar se ele tem alguma pista do paradeiro do Deputado Rubens Paiva. Terá sido crime cometido por algum participante da festa macabra, onde, comenta-se, havia vampiros fantasiados de pijama?<br />Tudo o que fiz foi um chamamento pelo you tube convidando as pessoas a se manifestarem contra as comemorações do golpe de 64. Se este general entendesse ou respeitasse a lei, não teria promovido a festa e, tendo algo contra mim, deveria tentar me enquadrar por “delito de opinião” mas aí, na fotografia, ele ficaria mais feio do que é, não é mesmo?<br />Por fim, quero manifestar minha solidariedade aos que protestaram contra o “festim diabólico” e foram tratados de forma truculenta, à base de gás de efeito moral, spray de pimenta e choque elétrico – como nos velhos tempos. Bastaria umas poucas grades para separar os manifestantes do povo, que estavam na rua, aos sediciosos que ingressavam no clube. Há muitos poderia causar a impressão de estar visitando um zoológico e assistindo a um desfile de símios.<br />Não perca tempo comigo e com a ranhetice de um bando de aposentados cri-cri, aporrinhando a paciência de quem tem mais o que fazer. Pura nostalgia da ditadura, eles se portam como se ainda estivessem em posição de mando.<br /><br />Atenciosamente,<br /><br />Silvio Tendler</span>LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-87799396321951806442012-12-16T11:38:00.003-08:002012-12-21T05:29:33.554-08:00A OPINIÃO PÚBLICA<span style="font-size: large;"><strong>Não é, absolutamente, a opinião publicada. Se a eleição fosse hoje, Dilma ou Lula venceriam no primeiro turno. </strong></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAtQ7c-V3jDcgxVMgV350oeasU_gAOhXgJs3s1NXzNPxbyBvk4DVWen4OnCdeI0pBrlXv23eiVNXKFoZtZDfMVSbHGrpfWSGa6pdUE6R84fYu36T7N_0C8zmckXLTqD1HBm4PKJ4H6Y3Y/s1600/DILMA+E+LULA+VENCERIAM.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAtQ7c-V3jDcgxVMgV350oeasU_gAOhXgJs3s1NXzNPxbyBvk4DVWen4OnCdeI0pBrlXv23eiVNXKFoZtZDfMVSbHGrpfWSGa6pdUE6R84fYu36T7N_0C8zmckXLTqD1HBm4PKJ4H6Y3Y/s400/DILMA+E+LULA+VENCERIAM.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-size: large;"><strong>É o que diz a pesquisa Datafolha realizada em 13 do corrente mês com 2.588 entrevistados em todo o país.</strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong>Isto após dez anos de governo do PT e intenso e constante bombardeio da imprensa contra seus líderes.</strong></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYCYB46a7LxVfUU0NO6zm0TCqYOfBC0RqUs834q_wUz1gKdFPkarlAI0Bq1MNeN_Vi13AT6AaqdfVVQg4e_95xrT4kKNixZWYZm-CJ8UwuThy-3oD3y1HZPvXsqX9_KDuzv0gk_A9Uvh4/s1600/PESQUISA+DATAFOLHA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYCYB46a7LxVfUU0NO6zm0TCqYOfBC0RqUs834q_wUz1gKdFPkarlAI0Bq1MNeN_Vi13AT6AaqdfVVQg4e_95xrT4kKNixZWYZm-CJ8UwuThy-3oD3y1HZPvXsqX9_KDuzv0gk_A9Uvh4/s1600/PESQUISA+DATAFOLHA.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-size: large;"><strong>Isto em pleno julgamento do mensalão, da operação porto seguro e de todas as denúncias contra Lula. Em compensação, o percentual daqueles que não confiam na imprensa passou de 18%, em agosto, para 28%, em dezembro.</strong></span></div>
LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-71756130189543259892012-09-25T07:08:00.001-07:002012-09-25T07:26:07.028-07:00A MENTIRA E A MISTIFICAÇÃO DA VEJA<span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;"><span style="background-color: black;"><o:p><span style="color: black; font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span></o:p></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial;"><span style="color: white;"><span style="background-color: black;"></span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial;"><span style="color: white;"><span style="background-color: black;"></span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial;"><span style="color: white;"><span style="background-color: black;"></span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial;"><span style="color: white;"><span style="background-color: black;"></span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial;"><span style="color: white;"><span style="background-color: black;"><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="color: black; font-family: Arial;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white;">Aqueles
que, credulamente, ainda pensam que os jornais e </span></span></span><span style="color: black; font-family: Arial;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white;">revistas do PIG (Partido da
Imprensa Golpista) têm o objetivo de informar e debater questões públicas
relevantes, podem encontrar, na edição desta semana do panfleto direitista
chamado <em>Veja</em>, um desmentido para estas esperanças e farto material
pedagógico sobre a maneira como agem. São instrumentos da luta de classes dos
ricos contra os pobres, onde os cães de guarda dos interesses dominantes
investem contra os setores progressistas, democráticos e nacionalistas num
combate político cuja arma é a mentira e a difamação.<br />
O repórter, autor da matéria, e o diretor da revista afirmam ali, candidamente,
que as graves denúncias feitas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
estão baseadas no ouvir dizer, em “revelações de parentes, amigos e associados”
do empresário Marcos Valério, que extravasaria a eles seu inconformismo por sua
condenação no processo do chamado “mensalão”. Acusação ouvida do próprio Marcos
Valério – e esse é o critério não só do bom jornalismo, mas também da boa
investigação criminal – nenhuma! Aliás, o próprio advogado de Marcos Valério,
Marcelo Leonardo, prontamente desmentiu as mentiras da revista da família
Civita e afirmou que seu cliente não conversou com nenhum jornalista. <br />
O artigo calunioso sustenta que Lula teria se encontrado com o publicitário
Marcos Valério, quando presidente da República, para acertar detalhes do
chamado “mensalão”, que envolveria uma quantia muito maior do que a atribuída
no julgamento que ocorre no Supremo Tribunal Federal, alcançando R$ 350
milhões.<br />
Não é a primeira vez que <em>Veja </em>é pega na mentira, que tem sido a norma da
revista nos últimos anos e não apenas em matérias políticas mas também em
outras áreas. Há um ano, no início de setembro de 2011, ela divulgou uma
matéria de capa sobre um medicamento para diabetes que, assegurava, levaria
seus usuários a emagrecimento em tempo recorde; foi um escândalo tamanho, de
repercussões negativas sobre a saúde pública, que a Anvisa precisou intervir e
obrigar a revista a se desmentir. Os ecos da matéria mentirosa e da intervenção
da Anvisa foram ouvidos inclusive em academias de ginástica onde pessoas ainda
crédulas se manifestavam indignadas com a irresponsabilidade e as mentiras da
revista.<br />
A série de mentiras é longa; ela envolve, só para lembrar algumas, o
acolhimento das acusações feitas por um bandido contra o ministro do Esporte Orlando
Silva Jr (e, em consequência, contra o PCdoB) ou a fantasiosa “revelação” de
que Lula teria pressionado o ministro Gilmar Mendes, do STF, pelo adiamento do
julgamento do chamado “mensalão”, que foi imediatamente desmentida pela
terceira pessoa que participou do encontro durante o qual a pressão, o
ex-ministro da Defesa Nelson Jobim.<br />
São antecedentes mentirosos que não contam para os paladinos do conservadorismo
e do neoliberalismo na mídia comercial. Um dos mais notáveis deles, o
comentarista Merval Pereira, de <em>O Globo</em>, foi logo para o ataque
afirmando a possibilidade de uma denúncia contra Lula, com base nas acusações
falsas de <em>Veja</em>. Outros – como Ricardo Noblat – foram na esteira dele, e
no mesmo tom. <br />
É a volta do coro conservador e neoliberal, com um objetivo muito claro e
definido. Desde a crise de 2005 estes comentaristas sabem que não conseguem
enganar o povo. Foram derrotados pelo voto popular nas eleições de 2006 e
depois em 2010, e seus partidos e candidatos enfrentam dificuldades imensas nas
eleições municipais desde então. O PSDB minguou e a voz de seus caciques,
ouvidas nos salões chiques de São Paulo, Rio de Janeiro, Londres ou Nova York,
não repercutem mais ali onde de fato interessa: no meio do povo, que vota e
escolhe os governantes.<br />
A tática que parecem adotar, perante este quadro de dificuldades eleitorais
para seu renegado programa neoliberal e para aqueles que o representam, é
tentar inviabilizar juridicamente uma nova candidatura de Luiz Inácio Lula da
Silva à Presidência da República, em 2014 ou 2018. Para aqueles que aceitavam
apenas um mandato para Lula – o primeiro, de <st1:metricconverter productid="2003 a" u3:st="on">2003
a</st1:metricconverter> 2006 – o quadro que se apresenta é politicamente
aterrador ao indicar a quase inexorável perspectiva de um domínio de mais de
vinte anos das forças democráticas, progressistas e patrióticas sobre a
Presidência da República.<br />
Daí a ideia “genial”: condenar Lula como o chefe do chamado “mensalão” e
ganhar, no tapetão, aquilo que não conseguem alcançar no voto, a exclusão do
líder sindical e operário de futuras disputas eleitorais.<br />
É difícil que tenham êxito, como mostra a reticência dos presidentes dos dois
principais partidos da direita neoliberal -- o PSDB e o DEM --, Sérgio Guerra e
José Agripino, diante de qualquer iniciativa jurídica contra Lula a partir de
bases tão frágeis quanto a mentira relatada por <em>Veja</em>.<br />
A luta é política; é luta de classes, e a direita (com seus cães de guarda da
mídia) investe – nunca é demais repetir – na única e esfarrapada bandeira que
alega sustentar, a defesa da moral e da ética. O caráter mentiroso dessa defesa
fica claramente exposto quando se vê o comportamento dessa mesma mídia diante
de acusações mais graves e sólidas contra o tucanato e seus governos, como se
viu no eloquente silêncio a respeito das denúncias feitas no livro <em>A
Privataria Tucana</em>, no qual o jornalista Amaury Ribeiro Júnior denuncia as
falcatruas do governo de Fernando Henrique Cardoso, ou diante do acúmulo de
denúncias do envolvimento do jornalista Policarpo Jr, diretor de <em>Veja </em>em
Brasília, com a quadrilha de Carlinhos Cachoeira. Para a mídia e para os
tucanos o objetivo não é alegada moralidade, mas a criação de condições para
sua volta ao poder. Como se fosse possível no Brasil de hoje!<br />
O poder da mídia conservadora é inegável, e grande. É o poder da classe
dominante brasileira, fortalecido inclusive com contribuições do próprio
governo federal. Dados divulgados na semana passada pela Secretaria de
Comunicação Social da Presidência da República mostram que, dos R$ 161 milhões
gastos em publicidade desde o início do governo de Dilma Rousseff, R$ 50
milhões foram apenas para a TV Globo; a Editora Abril recebeu R$ 1,6 milhão (R$
1,3 milhão para publicidade em revistas e R$ 300 mil na internet). <br />
Esse poder se defronta hoje com um protagonismo popular mais acentuado; os
velhos “formadores de opinião” claudicam ante o despertar do povo brasileiro e,
sem propostas claras e objetivas, amparam-se em mentiras e na calúnia. Precisam
olhar a história: em batalha semelhante, na década de <st1:metricconverter productid="1950, a" u3:st="on">1950,
a</st1:metricconverter> mídia conservadora e antidemocrática investiu contra o
presidente Getúlio Vargas com a mesma fúria com que hoje ataca as mesmas forças
democráticas, progressistas e patrióticas que dirigem o governo federal. <br />
O fracasso daquela investida ficou clara na derrocada da principal revista da
época, <em>O Cruzeiro</em>, notável pela mesma capacidade de mentir e caluniar
hoje protagonizada por <em>Veja</em>. Em outubro de 1954, logo depois do suicídio
de Vargas, a tiragem de <em>O Cruzeiro </em>ainda era de 700 mil exemplares;
poucos meses depois, em fevereiro de 1955, caiu para 660 mil e seguiu em queda
livre até 1965, quando ficou na faixa dos 400 mil exemplares, e continuou
caindo (os dados estão num livro cujo título é apropriado: </span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="background-color: white;"><em>Cobras Criadas:
David Nasser e O Cruzeiro</em>, do jornalista Luiz Maklouf Carvalho). <br />
A direita e os conservadores precisaram de um golpe militar, em 1964, para
impor suas teses e massacrar a democracia que se fortalecia. <br />
Os tempos mudaram e a direita, hoje, mantém o poder do dinheiro e da mídia mas
perdeu a capacidade de mobilização popular e de respaldo dos quartéis para seus
projetos anacrônicos, antidemocráticos e antipatrióticos. Restam a ela, como
armas, a mentira e a mistificação.<o:p></o:p></span></span></span></span><span style="background-color: white;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">
<u2:p></u2:p>
</span><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="color: black; font-family: Arial;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="background-color: white;">N.L.: <em>Texto de José Carlos Ruy, lambido
do excomungado Blog do Onipresente.<o:p></o:p></em></span></span></span></span></div>
<span style="background-color: white;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">
</span><br />
</span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Arial;"><o:p><span style="background-color: white; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> </span></o:p></span></div>
</span><span style="background-color: white;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"></span></span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"></span><br /><span style="background-color: white;">
</span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"></span><span style="background-color: white;"></span><br />
<span style="font-family: Arial;"></span><br />LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-16065801731727604492012-05-31T10:31:00.001-07:002012-05-31T10:35:48.363-07:00A MÍDIA NAZISTA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/-wckqQ-N92s?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/xxXJu-6VpRI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-91155484525244042062012-05-10T09:20:00.004-07:002012-05-10T09:36:42.741-07:00OS MOSQUETEIROS DA VEJA<span style="color: white;"><span style="font-family: Arial; font-size: 18pt; mso-bidi-font-weight: bold;">A revista </span><i><span style="font-family: Arial; font-size: 18pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Veja</span></i></span><span style="font-family: Arial; font-size: 18pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="color: white;">, em sua edição nº 2015, de 4 de julho de 2007, informava a seus ingênuos leitores plenos de credulidade quem eram</span> </span><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><b><span style="color: orange; font-family: Georgia; font-size: 24pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Os mosqueteiros da ética</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGduXvqSPhZJ4h4oh-4tOgBEKlsywmYjRwH1LC0OnDR37fI1AeMiVEWxgm7SIO3qVgWn-4In1A_i0xise28Wpht0viqk37wfGVQ5DKWFUVmBriv8hsb7fSk16rJ9bkjMQ-7mmVg9yZskA/s1600/MOSQUETEIROS+DA+%C3%89TICA~1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGduXvqSPhZJ4h4oh-4tOgBEKlsywmYjRwH1LC0OnDR37fI1AeMiVEWxgm7SIO3qVgWn-4In1A_i0xise28Wpht0viqk37wfGVQ5DKWFUVmBriv8hsb7fSk16rJ9bkjMQ-7mmVg9yZskA/s1600/MOSQUETEIROS+DA+%C3%89TICA~1.PNG" /></a></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><span style="text-decoration: none; text-underline: none;"><v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f"> <v:stroke joinstyle="miter"> <v:formulas> <v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"> <v:f eqn="sum @0 1 0"> <v:f eqn="sum 0 0 @1"> <v:f eqn="prod @2 1 2"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @0 0 1"> <v:f eqn="prod @6 1 2"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="sum @8 21600 0"> </v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:formulas><span style="color: white;"> </span></v:stroke></v:shapetype></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><span style="color: white; font-family: Arial; font-size: 7.5pt;">Da esquerda para a direita: Gabeira, Simon, Jarbas, Demóstenes e Jefferson Peres</span><span style="color: #333333; font-family: Arial; font-size: 8.5pt;"><o:p></o:p></span></div><span style="color: white; font-family: Arial; font-size: 18pt;">E afirmava que:</span><br />
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 14pt;"><strong><span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: large;"><span style="color: yellow;">"Eles são poucos. Mas é quase tudo com que os brasileiros podem contar no Congresso para que os interesses particulares não dominem totalmente a política.”<o:p></o:p></span></span></span></strong></span></i><br />
<span style="color: white; font-family: Arial; font-size: 18pt;">Pois é! Olha ele lá. O mais alto de todos, o paladino da ética. Agora, depois de tudo, dá pra confiar nos outros?</span>LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-28191514658444124782012-05-07T08:40:00.004-07:002012-05-07T08:55:04.544-07:00O NOSSO MURDOCH<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Este cara na capa de <em>Carta Capital</em> é o c<i>apo di tutti capi</i> da máfia jornalística brasileira. É Victor Civita, proprietário da <em>Editora Abril</em> que publica a revista <em>Veja</em>.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6aIhyphenhyphenzCYydVrJ6umH0jlZOlDCwJnHznvt0MY0hGnkAmcNW5h2HvXXj_PujQZE7ilJZnS2MxEsg3wnqGFxmTRQJ-WCesgsM9NLOKH0I6I9DDppgJ72KyK7naRB5zkda-13FN2fb9hw6ZI/s1600/CARTA+CAPITAL.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6aIhyphenhyphenzCYydVrJ6umH0jlZOlDCwJnHznvt0MY0hGnkAmcNW5h2HvXXj_PujQZE7ilJZnS2MxEsg3wnqGFxmTRQJ-WCesgsM9NLOKH0I6I9DDppgJ72KyK7naRB5zkda-13FN2fb9hw6ZI/s320/CARTA+CAPITAL.png" width="223" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A <em>Veja</em> que teve - e, talvez, ainda tenha - como um de seus principais colaboradores o Carlinhos Cachoeira. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Domingo Espetacular</em> mostrou, ontem, em cadeia nacional, toda a lama da manipulação no nefasto jornalismo da revista.</span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Assista abaixo toda a reportagem da Rede Record e saiba porque Victor Civita é considerado o nosso Rupert Murdoch.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/HWJxCRbNkNY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-38173632903307077482012-04-19T08:06:00.005-07:002012-04-19T09:37:39.384-07:00A BAIXA DE JUROS E A CPMI DA VEJA<span style="color: white;"><span style="font-family: Arial;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;">Veja só, a <em>Rede Gloebbels</em> conseguiu a proeza de desmentir a máxima de seu patrono nazista de que “Uma mentira muitas vezes repetida acaba tornando-se verdade”.<o:p></o:p></span></span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"> </span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Arial;"><span style="color: white;">Constantemente criticado por economistas independentes e empresários, o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“spread”</i> bancário brasileiro sempre foi um dos mais elevados do mundo, proporcionando um lucro extraordinário ao sistema bancário.<o:p></o:p></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">Desde sempre pensei que a solução para reduzir o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“spread”</i> seria o Governo aproveitar-se dos bancos oficiais Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, </span><span style="font-family: Arial;">reduzindo as taxas de juros cobradas de seus correntistas e devedores de empréstimos. E, assim, forçando os bancos particulares a seguirem processo idêntico para não perder mercado.<o:p></o:p></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">Foi o que fez, enfim, a corajosa Dilma. <o:p></o:p></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">A <em>Rede Gloebbels</em>, subserviente à FEBRABAN, deu, então, início a uma campanha de mentiras muitas vezes repetidas nas primeiras páginas. <o:p></o:p></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">Seus abalizados analistas econômicos, pagos exclusivamente para distorcer a realidade, afirmavam que não se reduz juros sob pressão, que CAIXA e BB não suportariam a enxurrada de inadimplentes e que até poderiam falir pois cairia a sua rentabilidade.<o:p></o:p></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">Combateram cotidianamente o que sempre defenderam: a redução do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“spread”</i> bancário.<o:p></o:p></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">A mentira muitas vezes repetida não se converteu em verdade e HSBC, Santander, Itaú e Bradesco, foram obrigados a reduzir seu “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">spread” </i><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para não perder clientes.</span></span></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQD7zXgxQw1i3VV5YdtLzX-xBBwl-0iq5msQKlT_YoPi2vbqJAnRvn7tSexP5Du_3c2IcB4uDhaQne85i7IWB7N5ysd5lsNuzco7zZ1zAxlRNcSKcQ3FdxeGes2SeWPwD0BuUkMjGVJ_U/s1600/O+GLOBO+copy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="317" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQD7zXgxQw1i3VV5YdtLzX-xBBwl-0iq5msQKlT_YoPi2vbqJAnRvn7tSexP5Du_3c2IcB4uDhaQne85i7IWB7N5ysd5lsNuzco7zZ1zAxlRNcSKcQ3FdxeGes2SeWPwD0BuUkMjGVJ_U/s400/O+GLOBO+copy.jpg" width="400" /></a></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Arial;"><span style="color: white;">Outra campanha de mentiras repetidas afirmava que o Governo não queria a CPMI do Cachoeira-Demóstenes-Veja, pois, tinha receio de ser atingido. Que a Dilma brecava as assinaturas da base aliada para a sua instalação. Que o PT estava retirando suas assinaturas a mando do Lula. Tudo isso nas primeiras páginas da <em>Rede Gloebbels</em>.<o:p></o:p></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">Pois é, hoje a CPMI foi criada com a assinatura de mais que o dobro do número necessário. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O requerimento foi assinado por 362 deputados e 67 senadores. A criação de uma CPMI precisa ser autorizada por, pelo menos, 171 deputados e 27 senadores.<o:p></o:p></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">Que se investigue tudo e quem estiver devendo que pague: corruptos e, principalmente corruptores.<o:p></o:p></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">A <em>Rede Gloebbels</em> é capaz de coisas que até Deus duvida. E seus leitores ainda acreditam nela.<o:p></o:p></span></span></span></span>LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-21548122001611237542012-04-16T14:35:00.001-07:002012-04-16T14:37:39.864-07:00A CORTINA DE FUMAÇA DA VEJA<span style="color: white;"><span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: large;">Definitivamente, a Veja perdeu a vergonha e o respeito por seus leitores. Ou será que ela nunca teve? Ou ela pensa que todos que a leem são idiotas para acreditar no que ela diz?<o:p></o:p></span></span><span style="font-size: large;"> </span><span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: large;">Habituada a provocar CPIs, a <em>Veja</em> vai se tornar protagonista de uma que será instalada por acordo quase unânime de todas as forças políticas, reunindo Senado e Câmara Federal, que pode, enfim, demonstrar como a revista manipula a notícia e seus leitores obtendo informações no submundo do crime organizado.<o:p></o:p></span></span></span><br />
<span style="font-size: large;"> </span><em><span style="font-family: Arial; font-style: normal; mso-bidi-font-style: italic;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;">Há bem pouco tempo, um importante jornal inglês foi obrigado a fechar suas portas e parar suas rotativas por denúncias muito menos graves do que as que a <em>Veja</em> vai ter que enfrentar na CPI. <o:p></o:p></span></span></span></em><br />
<span style="color: white;"><span style="font-size: large;"> </span><em><span style="font-family: Arial; font-style: normal; mso-bidi-font-style: italic;"><span style="font-size: large;">Esta semana, <em>Veja</em> faz uso da cartilha fascista, na qual os fins justificam os meios, ao defender o uso de métodos espúrios para alcançar seus objetivos.</span></span></em></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhiU9LZOxjuX8HfhwrCdc0m7NuBL2yyx2M5cO6H2_LNWmMtIMzA24-eIEbAP4M2mtDFbqmWcAspXhO0d2yE_5xdqo-qZh93kzDlnw518WhpB9rz4QYle5Y6hQxVjzXePjeJO85ZMncu_A/s1600/CAPA+POLICARPO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhiU9LZOxjuX8HfhwrCdc0m7NuBL2yyx2M5cO6H2_LNWmMtIMzA24-eIEbAP4M2mtDFbqmWcAspXhO0d2yE_5xdqo-qZh93kzDlnw518WhpB9rz4QYle5Y6hQxVjzXePjeJO85ZMncu_A/s400/CAPA+POLICARPO.jpg" width="308" /></a></div><br />
<em><span style="font-family: Arial; font-style: normal; mso-bidi-font-style: italic;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;">Para isso, <em>Veja</em> cria uma cortina de fumaça para encobrir atitudes espúrias de seu redator-chefe Policarpo Junior. E acusa o governo de tentar abafar o julgamento do “mensalão”.<o:p></o:p></span></span></span></em><br />
<span style="color: white;"><span style="font-size: large;"> </span><em><span style="font-family: Arial; font-style: normal; mso-bidi-font-style: italic;"><span style="font-size: large;">Como isso seria possível. O Supremo é absolutamente independente para julgar, condenar alguns e absolver outros. Ou a <em>Veja</em> pensa que só há babacas no Supremo Tribunal Federal?<o:p></o:p></span></span></em></span><br />
<span style="font-size: large;"> </span><em><span style="font-family: Arial; font-style: normal; mso-bidi-font-style: italic;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;">Babacas são os seus leitores que não virem a manipulação da edição desta semana. A <em>Veja</em>, absolutamente, não se defende do que andou publicando e de sua associação com o submundo. Ela parte para o ataque com argumentos vergonhosos e inacreditáveis para quem é medianamente inteligente.<o:p></o:p></span></span></span></em><br />
<span style="color: white; font-size: large;"> </span><span style="font-size: large;"><em><span style="color: white; font-family: Arial; font-style: normal; mso-bidi-font-style: italic;">Porra! Que culpa tem o Lula se </span></em><span style="color: black; font-family: Arial;"><span style="color: white;">no último minuto da prorrogação do segundo tempo surge a cumplicidade entre o Cachoeira e a <em>Veja</em>?</span> <o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"> </span><span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;">A revista quer fazer o leitor acreditar que a instalação da CPI não está relacionada ao escândalo Cachoeira-Demóstenes-Policarpo, mas sim a uma tentativa de pressionar o STF e abafar o "mensalão".<o:p></o:p></span></span></span><br />
<span style="color: white;"><span style="font-size: large;"> </span><span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: large;">A CPI vai sair e vai revelar o escabroso submundo da promiscuidade entre a <em>Veja</em> e Cachoeira. <o:p></o:p></span></span></span><br />
<span style="color: white; font-size: large;"> </span><span style="font-size: large;"><span style="color: white; font-family: Arial;">A desesperada tentativa da <em>Veja</em> para desviar a atenção dos crimes que cometeu não vai abafar o maior escândalo de corrupção da imprensa brasileira, superior àquele cometido </span><span style="font-family: Arial;"><span style="color: white;">pelo "<em>News of the World</em>".</span> <o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"> </span><span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: large;"><span style="color: white;">O<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>jornal pertencia ao império de mídia de Rupert Murdoch que, envergonhado, decidiu fechá-lo após escândalo similar ao de <em>Veja.<o:p></o:p></em></span></span></span><br />
<span style="color: white;"><span style="font-size: large;"> </span><span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: large;">A vergonha, porém, ficou demonstrado, não é uma virtude do Sr. Victor Civita.<o:p></o:p></span></span></span>LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-61145710997568331652012-04-06T12:02:00.002-07:002012-04-06T12:53:35.357-07:00DEMÓSTENES, CACHOEIRA E A REDE GLOEBBELS<span style="font-family: Arial;"><span style="color: white; font-size: large;"><strong>Sempre paparicado pela Rede Gloebbels, o imaculado e hipócrita senador levava vida dupla. Denodado defensor da ética na política, paladino da luta contra a corrupção, Demóstenes chafurdava na lama como um suíno. </strong></span></span><br />
<span style="color: white;"><span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: large;"><strong>Um fariseu orgulhoso de seu estilo formal e impostado.<o:p></o:p></strong></span></span><span style="font-size: large;"><strong> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desfiliou-se do DEM para desviar os holofotes de outros iguais como Agripino Maia e Álvaro Dias que deverão, agora, ganhar o espaço que vai ficar vazio na mídia cínica,<i> </i>mercenária, demagógica e corrupta.<o:p></o:p></span></strong></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">Sou contra a sua cassação. É imprescindível que o canalha permaneça com seu mandato, desfilando como um zumbi maltrapilho e exalando seu odor fétido por todo o Senado. Enterrado vivo a demonstrar que a vestal mais importante não era digna da guarda do santuário. E, também, para servir de exemplo a quem ouvir as futuras declarações de um ainda perfumado Álvaro Dias. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">Além do mais, seu suplente – </span><span style="font-family: Arial;">o empresário Wilder Pedro de Morais, secretário de Infra-estrutura do governador de Goiás – está por dentro dos negócios e faz parte da quadrilha de Cachoeira. O empresário ofereceu muitos jantares para o contraventor em sua casa e foi assim que Cachoeira conheceu e se relacionou com Andressa Alves Mendonça, ex-mulher do suplente e atual mulher do contraventor. <o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">Dizem que ela levou uma surra antes de ir morar com Cachoeira.</span><span style="font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">“A mulher do meu suplente o deixou e passou a viver com Cachoeira. Eu e minha mulher tivemos de resolver esse problema. Por isso houve tantas ligações e encontros” – </span></i><span style="font-family: Arial;">assim Demóstenes justificou as 298 conversas telefônicas com Cachoeira, entre fevereiro e agosto de 2011,<o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="color: white; font-size: large;"><strong> </strong></span><span style="font-family: Arial;"><span style="color: white; font-size: large;"><strong>Com a possibilidade de Wilder herdar seis anos e meio de mandato, sua ex-mulher, naturalmente instruída pelo atual marido, afirma</strong></span><span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">: “Eu conheci o Carlinhos por meio do Wilder. Hoje eles não são amigos, são inimigos”.<br />
</i>Só pode ser caô pra salvar a suplência. Andressa é proprietária de uma franquia de roupas íntimas num shopping de Goiânia que tem Wilder como sócio. <o:p></o:p></span></strong></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">Mas, deixemos pra lá estas fofocas conjugais e vamos ao que interessa. <o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">Este caso me faz lembrar do primeiro político a tomar um banho do Cachoeira. Foi um deputado federal, meu amigo, pato novo em Brasília que quis dar um mergulho fundo para favorecer deputados estaduais fluminenses.<o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">Ele não tinha o envolvimento sujo com o contraventor como Demóstenes. Em momento algum tentou se passar como exemplo da ética, nem protegeu o Cachoeira em suas negociatas e artimanhas. Apenas, a pedido de ex-colegas, tentou obter vantagens financeiras com o contraventor para pagar o voto daqueles que o inocentariam na CPI da <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Loterj</i>.<o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">A conversa que tiveram, em Brasília, foi toda gravada por Cachoeira e publicada na Veja que reproduziu a proposta do deputado: </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial; mso-bidi-font-weight: bold;">"São quarenta deputados, a 100 cada um, dá 4 milhões. Quando acabar a votação a gente chama os caras. Divide em dois </span></i><span style="font-family: Arial; mso-bidi-font-weight: bold;">(pagamentos).<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> Na primeira votação, xis. Na segunda votação, o restante."</i></span><span style="font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">A partir daí, houve o escândalo que ganhou todas as primeiras páginas dos jornais de todo o país. E o deputado foi cassado após cumprir apenas um ano e cinco meses de mandato.<o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">Não estou aqui para defender ninguém, nem uma atitude assim tão insensata, só quero mostrar que o relacionamento da <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Veja</i> com a quadrilha de Cachoeira vem de longa data, como o Luiz Nassif escreveu em seu <i style="mso-bidi-font-style: normal;">blog</i>, citando inclusive este caso. <o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">O autor da reportagem foi Policarpo Junior que a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Veja</i> tenta agora defender com estas palavras gravadas de Cachoeira: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“</i></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">O Policarpo nunca vai ser nosso”.<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">Na mesma gravação, porém, Cachoeira diz: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“</i></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">Eu já ajudei ele demais da conta. Entendeu? Demais da conta!... Porque os grandes furos do Policarpo fomos nós que demos, rapaz. Todos eles fomos nós que demos... Limpando esse Brasil, rapaz, fazendo um bem do caralho pro Brasil, essa corrupção aí. Quantos já foram, rapaz. E tudo via Policarpo... ... Quantas matérias nós já demos para o Policarpo, o grupo já deu? Quantas?... Nós temos de ter jornalista na mão, ô Jairo. Nós temos que ter jornalista.”</span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">Luiz Nassif relaciona em seu <i style="mso-bidi-font-style: normal;">blog</i> as matérias sem qualquer verossimilhança que Cachoeira plantou na <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Veja</i> e que, claro, nunca foram provadas, com exceção do caso do meu amigo deputado. </span></span></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;">É Nassif quem diz:<o:p></o:p></span></strong></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial; mso-bidi-font-weight: bold;">“Em 2008 dei início à primeira batalha de um Blog contra uma grande publicação no Brasil.<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial; mso-bidi-font-weight: bold;">Foi “O Caso de Veja”, uma série de reportagens denunciando o jornalismo da revista Veja. Nela, selecionei um conjunto de escândalos inverossímeis, publicados pela revista. Eram matérias que se destacavam pela absoluta falta de discernimento, pela divulgação de fatos sem pé nem cabeça.<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial; mso-bidi-font-weight: bold;">A partir dos “grampos” em Carlinhos Cachoeira foi possível identificar as matérias que montava em parceria com a revista. A maior parte delas tinha sido abordada na série, porque estavam justamente entre as mais ostensivamente falsas.<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial; mso-bidi-font-weight: bold;">Com o auxílio de leitores, aí vai o mapeamento das matérias:<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">Graças ao grampo, é possível mapear alguns dos “furos” mencionados <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>na conversa entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira com o PM-araponga Jairo Martins, um ex- agente da Abin que se vangloria de merecer um Prêmio Esso por sua colabooração com Veja em Brasília. Martins está preso, junto com seu superior na quadrilha de Cachoeira, o sargento aposentado da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá, fonte contumaz de jornalistas – com os quais mantém relações de agente duplo, levando e trazendo</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;"> </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">informações do submundo da arapongagem.<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">O primeiro registro da associação entre Veja e Cachoeira está numa reportagem de 2004, que desmoralizou uma CPI em que o bicheiro era investigado. Em janeiro daquele ano, Cachoeira foi a fonte da revista Época, concorrente de Veja, na matéria que mostrou Waldomiro Diniz, sub de José Dirceu, pedindo propina ao bicheiro quando era dirigente do governo do Rio (2002). Depois disso, Cachoeira virou assinante de Veja.<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">As digitais do bicheiro e seus associados, incluindo o senador Demóstenes Torres, estão nos principais furos da Sucursal de Brasília ao longo do governo Lula: os dólares de Cuba, o dinheiro das FARC para o PT, a corrupção nos Correios, o espião de Renan Calheiros, o grampo sem áudio, o “grupo de inteligência” do PT.<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">O que essas matérias têm em comum:<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">1) A origem das denúncias é sempre nebulosa: “um agente da Abin”, “uma pessoa bem informada”, “um espião”, “um emissário próximo”.<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">2) As matérias sempre se apoiam em fitas, DVDs ou cópias de relatórios secretos – que nem sempre são apresentados aos leitores, se é que existem.<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">3) As matérias atingem adversários políticos ou concorrentes nos negócios de Cachoeira e Demóstenes Torres (o PT, Lula, o grupo que dominava os Correios, o delegado Paulo Lacerda, Renan Calheiros, a campanha de Dilma Rousseff)<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">4) Nenhuma das denúncias divulgadas com estardalhaço se comprovou (única exceção para o pedido de propina de 3 mil reais no caso dos Correios).<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">5) Assim mesmo, todas tiveram ampla repercussão no resto da imprensa.<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">CONFIRA AQUI A CACHOEIRA DOS FUROS DA VEJA EM ASSOCIAÇÃO COM DEMÓSTENES, ARAPONGAS E CAPANGAS DO BICHEIRO PRESO:<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">1) O CASO DO BICHEIRO VITIMA DE EXTORSÃO<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">Revista Veja Edição 1.878 de 3 de novembro de 2004<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;"><a href="http://veja.abril.com.br/031104/p_058.html">http://veja.abril.com.br/031104/p_058.html</a><o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">2) O CASO DO DINHEIRO DAS FARC<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">Capítulo 1 – Revista Veja Edição 1896 de 16 de março de 2005<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;"><a href="http://veja.abril.com.br/160305/p_044.html">http://veja.abril.com.br/160305/p_044.html</a><o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">Capítulo 2 – Revista Veja Edição 1.899 de 6 de abril de 2005<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;"><a href="http://veja.abril.com.br/060405/p_054.html">http://veja.abril.com.br/060405/p_054.html</a><o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">3) O CASO MAURICIO MARINHO<o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">Capítulo 1 – Revista Veja Edição 1.905 de 18 de maio de 2005<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;"><a href="http://veja.abril.com.br/180505/p_054.html">http://veja.abril.com.br/180505/p_054.html</a><o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">4) O CASO DOS DÓLARES DE CUBA<o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">Revista Veja Edição 1.929 de 2 de novembro de 2005<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;"><a href="http://veja.abril.com.br/021105/p_046.html">http://veja.abril.com.br/021105/p_046.html</a><o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;"><a href="http://www.febrac.org.br/showClipping.php?clipping=30305&cod=7112">http://www.febrac.org.br/showClipping.php?clipping=30305&cod=7112</a>)<o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">5) O CASO FRANCISCO ESCÓRCIO<o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">Revista Veja Edição 2.029 de 10 de outubro de 2007<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;"><a href="http://veja.abril.com.br/101007/p_060.shtml">http://veja.abril.com.br/101007/p_060.shtml</a><o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">6) O CASO DO GRAMPO SEM ÁUDIO<o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">Capítulo 1 – Revista Veja, Edição 2022, 22 de agosto de 2007<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;"><a href="http://veja.abril.com.br/220807/p_052.shtml">http://veja.abril.com.br/220807/p_052.shtml</a><o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">Capítulo 2 – Revista Veja Edição 2073 de 13 de agosto de 2008<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;"><a href="http://veja.abril.com.br/130808/p_056.shtml">http://veja.abril.com.br/130808/p_056.shtml</a><o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">Capítulo 3 – Revista Veja Edição 2.076 de 3 de setembro 2008<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;"><a href="http://veja.abril.com.br/030908/p_064.shtml">http://veja.abril.com.br/030908/p_064.shtml</a><o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">7) O CASO DO “GRUPO DE INTELIGÊNCIA” DO PT<o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">Capítulo 1 – Revista Veja Edição 2.167 de 2 de junho de 2010<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;"><a href="http://veja.abril.com.br/020610/ordem-casa-lago-sul-p-076.shtml">http://veja.abril.com.br/020610/ordem-casa-lago-sul-p-076.shtml</a><o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">Capítulo 2 – Revista Veja Edição de julho de 2010<o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial;"><a href="http://veja.abril.com.br/090610/era-levantar-tudo-inclusive-coisas-pessoais-p-074.shtml"><span style="color: white; font-size: large;"><strong>http://veja.abril.com.br/090610/era-levantar-tudo-inclusive-coisas-pessoais-p-074.shtml</strong></span></a><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">Todas as reportagens são da lavra de Policarpo Junior. Leia e veja que as suas fontes são o ex-sargento Idalberto Matias, o Dadá, capanga de Cachoeira e contato do bicheiro com a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Veja</i> e Jairo Martins, o policial associado a Policarpo Junior também capanga do contraventor.<o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">Agora, a última novidade do caso: Cachoeira </span><span style="font-family: Verdana;">queria ampliar os seus negócios e<o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">orientou Demóstenes a trocar o DEM pelo PMDB para aderir à base de apoio ao governo e se aproximar da presidenta.<o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">Cachoeira diz assim na gravação: </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">"E fica bom demais se você for pro PMDB... Ela quer falar com você? A Dilma quer falar com você, não?" <o:p></o:p></span></i></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">Demóstenes responde:<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> "Por debaixo, mas se eu decidir ela fala. Ela quer sentar comigo se eu for mesmo. Não é pra enrolar".<o:p></o:p></i></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">Cachoeira se empolga: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Ah, então vai, uai, fala que vai, ela te chama lá".</i> </span></span></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;">Demóstenes demonstra estar disposto a acatar a recomendação. Era final de abril de 2011 e o senador democrata estava em negociação com Renan Calheiros e José Sarney para mudar de legenda.<o:p></o:p></span></strong></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">O objetivo da troca de lado era posicionar melhor Demóstenes para ajudar o esquema de Cachoeira. Até então, a vestal atacava sem piedade aqueles governistas acusados de corrupção. Com o apoio do PMDB, Demóstenes poderia até chegar ao cargo de ministro do STF.<o:p></o:p></span></span></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><span style="color: white;"> <span style="font-family: Arial;">Era o grande sonho de Cachoeira. Já imaginaram os envernizados Gilmar <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Dantas</i> e Demóstenes juntos?<o:p></o:p></span></span></strong></span>LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-433438394144233450.post-17733201273080764732012-04-04T04:16:00.002-07:002012-04-04T04:22:15.269-07:00DEMÓSTENES, O FARISEU, E A IMPRENSA HIPÓCRITA<span id="goog_587773886"><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"><strong>Por Maria Nassif</strong></span></span><br />
<span id="goog_587773886"><div class="texto2" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial; font-size: x-small;"><strong>Colunista política, editora da Carta Maior, em São Paulo.</strong></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYEeNSk-SpevzYbX9Bet3QL7ouXWJzqAI0n9kABaMmQektoRZBaawCiIXmPBDf0DO27Ix8gSUMh_NnEc8nzTCjtYf7vB4nn491wFR-EhyphenhyphenSuHjWRVCd73nQ3PuO7dH8rXmxoeWoGGEIVGg/s1600/veja-cachoeira3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYEeNSk-SpevzYbX9Bet3QL7ouXWJzqAI0n9kABaMmQektoRZBaawCiIXmPBDf0DO27Ix8gSUMh_NnEc8nzTCjtYf7vB4nn491wFR-EhyphenhyphenSuHjWRVCd73nQ3PuO7dH8rXmxoeWoGGEIVGg/s400/veja-cachoeira3.jpg" width="303" /></a></div><div class="texto2" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman;"> </span><span style="color: white; font-family: Arial; font-size: 12pt;"><strong>O rumoroso caso Demóstenes Torres (DEM-GO) não é apenas mais um caso de corrupção denunciado pelo Ministério Público. É uma chance única de reavaliar o que foi a política brasileira na última década, e de como ela – venal, hipócrita e manipuladora – foi viabilizada por um estilo de cobertura política irresponsável, manipuladora e, em alguns casos, venal. E hipócrita também. <br />
Teoricamente, todos os jornais e jornalistas sabiam quem foram os arautos da moralidade por eles eleitos nos últimos anos: representantes da política tradicional, que fizeram suas carreiras políticas à base de dominação da política local, que ocuparam cargos de governos passados sem nenhuma honra, que construíram seus impérios políticos e suas riquezas pessoais com favores de Estado, que estabeleceram relações profícuas e férteis com setores do empresariado com interesses diretos em assuntos de governo. <br />
Foram políticos com esse perfil os escolhidos pelos meios de comunicação para vigiar a lisura de governos. Botaram raposas no galinheiro.<br />
Nesse período, algumas denúncias eram verdadeiras, outras, não. Mas os mecanismos de produção de sensos comuns foram acionados independentemente da realidade dos fatos. Demóstenes Torres, o amigo íntimo do bicheiro, tornou-se autoridade máxima em assuntos éticos. Produziu os escândalos que quis, divulgou-os com estardalhaço. Sem ir muito longe, basta lembrar a “denúncia” de grampo supostamente feita pelo Poder Executivo no gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, então presidente da mais alta Corte do país. Era inverossímil: jamais alguém ouviu a escuta supostamente feita de uma conversa telefônica entre Demóstenes, o amigo do bicheiro, e Mendes, o amigo de Demóstenes. <br />
Os meios de comunicação receberam a suposta transcrição de um grampo, onde Demóstenes elogia o amigo Mendes, e Mendes elogia o amigo Demóstenes, e ambos se auto-elegem os guardiões da moralidade contra um governo ditatorial e corrupto. Contando a história depois de tanto tempo, e depois de tantos escândalos Demóstenes correndo por baixo da ponte, parece piada. Mas os meios de comunicação engoliram a estória sem precisar de água. O show midiático produzido em torno do episódio transformou uma ridícula encenação em verdade.<br />
A estratégia do show midiático é conhecida desde os primórdios da imprensa. Joga-se uma notícia de forma sensacionalista (já dizia isso Antonio Gramsci, no início do século passado, atribuindo essa prática a uma “ imprensa marrom”), que é alimentada durante o período seguinte com novos pequenos fatos que não dizem nada, mas tornam-se um show à parte; são escolhidos personagens e lhes é conferida a credibilidade de oráculos, e cada frase de um deles é apresentada como prova da venalidade alheia. No final de uma explosão de pânico como essa, o consumo de uma tapioca torna-se crime contra o Estado, e é colocado no mesmo nível do que uma licitação fraudulenta. A mentira torna-se verdade pela repetição. E a verdade é o segredo que Demóstenes – aquele que decide, com seus amigos, quem vai ser o alvo da vez – não revela.<br />
Convenha-se que, nos últimos anos, no mínimo ficou confusa a medida de gravidade dos fatos; no outro limite, tornou-se duvidosa a veracidade das denúncias. A participação da mídia na construção e destruição de reputações foi imensa. Demóstenes não seria Demóstenes se não tivesse tanto espaço para divulgação de suas armações. Os jornais, tevês e revistas não teriam construído um Demóstenes se não tivessem caído em todas as armadilhas construídas por ele para destruir inimigos, favorecer amigos ou chantagear governos. Os interesses econômicos e ideológicos da mídia construíram relações de cumplicidade onde a última coisa que contou foi a verdade.<br />
Ao final dos fatos, constata-se, ao longo de um mandato de oito anos, mais um ano do segundo mandato, uma sólida relação entre Demóstenes e a mídia que, com ou sem consciência dos profissionais de imprensa, conseguiu curvar um país inteiro aos interesses de uma quadrilha sediada em Goiás. <br />
Interesses da máfia dos jogos transitaram por esse esquema de poder. E os interesses abarcavam os mais variados negócios que se possa fazer com governos, parlamentos e Justiça: aprovação de leis, regras de licitação, empregos públicos, acompanhamento de ações no Judiciário. Por conta de um interesse político da grande mídia, o Brasil tornou-se refém de Demóstenes, do bicheiro e dos amigos de ambos no poder.<br />
Não foi a mídia que desmascarou Demóstenes: a investigação sobre ele acontece há um bom tempo no âmbito da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Nesse meio tempo, os meios de comunicação foram reféns de um desconhecido personagem de Goiás, que se tornou em pouco tempo o porta-voz da moralidade. A criatura depõe contra seus criadores.</strong></span></div></span><span style="color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><strong>N.L.: a suposta capa de Veja eu lambi do blog "O Cafezinho".</strong></span><br />
<div class="linha-fina" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0pt;"></div>LACERDAhttp://www.blogger.com/profile/02062014671446813692noreply@blogger.com0