terça-feira, 24 de janeiro de 2012

ÉPOCA: A SUB-VEJA

A revista Época, linha auxiliar da Rede Gloebbels, é uma sub-Veja. Seu logo é uma cópia descarada da revista alemã Focus e sua pauta segue a reboque do que a Veja publica.
Época tem também seus sub-colunistas: um deles é Guilherme Fiúza, um arremedo de Diogo Mainard e Reynaldo Azevedo. Os três são pagos exclusivamente para distorcer a realidade.
Esta semana, além de avacalhar com o enredo da escola de samba Gaviões da Fiel que vai fazer uma homenagem ao presidente Lula, Época publica um artigo absurdo escrito por Guilherme Fiúza sobre uma declaração da presidenta Dilma Rousseff.
Em discurso, Dilma Rousseff afirmou que quer acabar com a pobreza e fazer do Brasil um país de classe média. Todo mundo entendeu a presidenta, até o sub-Mainard, mas como ele tem a consciência vendida ao seu patrão e a alma ao diabo, escreveu o absurdo que reproduzo abaixo.
Fiúza é autor do livro-exaltação – Meu nome não é Johnny - ao maior traficante carioca nas décadas de 80 e 90. É a biografia de João Guilherme Estrella, um jovem de classe média alta que tornou-se o rei do tráfico na zona sul do Rio de Janeiro.
No artigo acima, o sub-Reynaldo Azevedo afirma que “Aparentemente, a doutrina Dilma substituiu a dialética pela aritmética: para resgatar os muito pobres é preciso acabar com os muito ricos.”
Acho que ele acredita no que escreve e tem medo de perder uma boca rica conquistada a duras penas.
Duro feito um coco, o sub-Mainard aplicou o golpe do baú em uma ricaça ingênua e deslumbrada – Narciza Tamborindeguy – que o levou a uma entrevista na TV Bandeirantes para ficar absolutamente calado.
De lambuja, o sub-Reynaldo Azevedo tornou-se ainda padrastro da filha do Boninho, aquele do BBB, e conseguiu um bico na TV Globo para fazer uma sub-colaboração na mini-série O Brado Retumbante.
Narciza, que, na entrevista, disse ter uma empregada mágica que utiliza uma “varinha de cordão” para arrumar seu apartamento, vai ficar horrorizada se ler o artigo e exclamar com aquela boca cheia de dentes:  “Ai, que absuuuuurdo!”.

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