“Acabo de assinar o ato que coloca em vigor, a partir de amanhã, uma forte redução na conta de luz de todos os brasileiros. Além de estarmos antecipando a entrada em vigor das novas tarifas, estamos dando índices de redução maiores do que o previsto e já anunciado. Isso significa menos despesas para cada um de vocês e para toda a economia do país. Vamos reduzir os custos do setor produtivo, e isso significa mais investimento, mais produção e mais emprego. Todos, sem exceção, vão sair ganhando.”
Até os consumidores atendidos pelas concessionárias que não aderiram ao plano do governo – em Minas Gerais, São Paulo e Paraná – serão também beneficiados.
“O Brasil não deixou de produzir um único quilowatt que precisava” – continuou a presidenta – “surpreende que, desde o mês passado, algumas pessoas, por precipitação, desinformação ou algum outro motivo, tenham feito previsões sem fundamento, quando os níveis dos reservatórios baixaram e as térmicas foram normalmente acionadas. Como era de se esperar, essas previsões fracassaram. Agora, com a volta das chuvas, as térmicas voltarão a ser menos exigidas. Cometeram o mesmo erro de previsão os que diziam, primeiro, que o governo não conseguiria baixar a conta de luz; depois passaram a dizer que a redução iria tardar e, por último, que ela seria menor que o índice que havíamos anunciado.”
A linda presidenta esnobou a imprensa ao afirmar que “aqueles que são sempre do contra estão ficando para trás, o país avança sem retrocesso em meio a um mundo cheio de dificuldades”.
Aos jornalistas que vomitam previsões catastróficas que jamais se concretizam, ela disse “Erraram feio os que não acreditavam que era possível crescer e distribuir renda, os que pensavam ser impossível que dezenas de milhões de pessoas saíssem da miséria e os que não acreditavam que o Brasil virasse um país de classe média. Estamos vendo como erraram os que diziam meses atrás que não iríamos conseguir baixar os juros nem o custo da energia e tentavam amedrontar o nosso povo, entre outras coisas, com a queda do emprego e a perda do poder de compra do salário”.
A minha presidenta, que foi a ministra de Minas e Energia do Lula, garantiu que o Brasil vai ter energia cada vez melhor e mais barata. Que o Brasil tem e terá energia mais do que suficiente para o presente e para o futuro, sem nenhum risco de racionamento ou de qualquer tipo de estrangulamento no curto, no médio ou no longo prazo. Que temos contratada toda a energia que o Brasil precisa para crescer, e bem, neste e nos próximos anos. Que a segurança energética no país foi conquistada a partir de 2004, quando houve a restruturação do setor.
“Nosso sistema é hoje um dos mais seguros do mundo, porque entre outras coisas temos fontes diversas de produção de energia, o que não ocorre na maioria dos países. Temos usinas hidrelétricas, nucleares, térmicas e eólicas. Nosso parque térmico, que utiliza gás, carvão e biomassa, foi concebido com a capacidade de compensar o nível baixo de água nos reservatórios das hidrelétricas. Praticamente todos os anos as térmicas são acionadas com menor ou maior exigência e garantem com tranquilidade o suprimento. Isso é usual, normal, seguro e correto” – afirmou sorrindo a bela presidenta encarando, olho no olho, os colunistas do apocalipse econômico-energético.
Foi um cala boca na imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta.
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